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A sequela de "As pessoas sabem com o que é contam da nossa parte" surgiu praticamente de imediato, pela voz da ministra das finanças: "é honesto dizer aos portugueses que vai ser preciso fazer alguma coisa sobre as pensões para garantir a sustentabilidade da Segurança Social".
As preocupações de Maria Luís com a sustentabilidade da Segurança Social são legítimas. É coisa que a todos deve preocupar... Não é aí que está o problema. O problema é que estamos em plena campanha eleitoral, onde o governo é tudo menos anjinho. Onde o governo se sente como peixe na água... e onde não dá ponto sem nó.
O problema é que as preocupações de Maria Luís são outras. Não são tanto com a sustentabilidade da Segurança Social que, também ela, não se preocupa muito em descapitalizar. O convite que a ministra dirigiu ao PS não é, evidentemente, ingénuo. É para simplesmente desbaratar a já de si descredibilizada proposta do PS para reduzir a TSU a empregados e empregadores. É para capitalizar, mas em votos, a tão pouco sustentável proposta do PS. E é para acentuar um dos princípios básicos da frágil filosofia política deste governo: "uns contra os outros". E, com isso, acentuar que "as pessoas sabem com o que é contam da nossa parte"!
Eu - Bom dia.
- ...
Eu - Pretendia uma declaração sobre o abono do meu filho.
- ...
Dois minutos depois e entregando-me o papel.
- ...
Eu - Obrigado.
Mesmo que Governo desminta o aumento de vencimentos nas chefias de quatro institutos da Segurança Social, apesar daquilo que saiu no Diário da Republica. Mesmo que o governo afirme que feitas as contas no próximo ano, entre o que passaram a ganhar e o desconto, se chegue à conclusão que as chefias vão ganhar menos. Como foram promovidos com efeitos retroactivos desde Janeiro deste ano, significando um aumento de salário, alguém sabe dizer qual o valor dos retroactivos que vão receber agora de uma só vez?
Vamos lá seguir a lógica. Se tiverem direito a estes subsídios têm de provar os rendimentos, ou falta deles, pela Internet. Se têm computador e Internet, pela lógica não poderiam apresentar candidatura ao RSI. Se não tiverem dinheiro porque estão desempregados, precisando do dinheiro para alimentação e renda, não teriam pelo menos hipóteses de pagar Internet, se têm é porque algo está errado.
Obviamente, acho eu, que sempre podem ter um familiar ou amigo com computador. Em Portugal, país moderno, todos temos um familiar ou amigo sempre à mão para usarmos o computador pessoal dele.
Simplexficemos, quem passa realmente fome, não tem computador, não sabe sequer o que é isso, fica sem subsídios?
Esperemos bem que a cegueira "modernista" não atropele o Estado Social, coitado dele, que serve de bandeira a muito governante.
Se as medidas terão pouco impacto nas contas da Segurança Social, conforme admitiu a ministra do Trabalho, porque razão serão colocadas em vigor?
Sim, a senhor ministra até pode argumentar que se trata de um incentivo para a rápida integração dos desempregados no mercado de trabalho, mas não seria melhor ir por outra via?
Uma competente fiscalização aos desempregados?
Uma politica capaz de criar novo empregos em vez de se traduzir, conforme as novas regras, numa clara redução salarial?
Com estes dados, fica cada vez mais dificil entender o primeiro ministro! Que agora passa os dias a dar a entender que è vitima . . .da sua da sua governação !
48 cêntimos são 48 cêntimos, têm de ser pagos, nem que se congele a empresa e se faça uma penhora de bens.
Isto sim é dinamismo fiscal, onde ninguém está acima da lei fiscal e ela é para ser executada, doa a quem doer.
Entretanto sabe-se que a empresa do senhor José Veiga não pagou 2 milhões de euros em dividas ao estado, finanças e segurança social, divida essa que prescreveu, sendo agora incobrável.
Isto é que é dinamismo fiscal.
Parece que andam por aí, cerca de 15 mil "desaparecidos", mas não são uns desaparecidos quaisquer, são desempregados que parece que foram deletados da lista de inscritos na Segurança Social.
Será este mais um caso de polícia?!
Será que alguém fará a busca dos tais desaparecidos?!
Ou será fácil serem encontrados e afinal descobrirmos que tudo não passou de um susto e que a (des)culpa para o sucedido ser afinal mais um dos habituais erros do próprio sistema...
Já estava a ficar preocupado para onde teria ido tanta gente...