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Vender a TAP por 10 milhões de Euros não é vender a companhia de aviação a preço de saldo. Sim, 10 milhões não é vender é oferecer.
Mais do que perguntar quanto é que vai render ao Estado a privatização dos CTT, seria importante perguntar: quanto é que o Estado vai perder a longo prazo com esta venda dos Correios?
Já repararam que se a empresa der lucro, for uma boa empresa e der boa imagem de Portugal ao Mundo, é para privatizar?
Finalmente, dadas as perspetivas de quem compraria a TAP, o governo recua a grande vapor. O que se espera, se é que se pode esperar algo desta gente, será que se meta a ideias desta privatização de uma vez por todas no bolso.
Da mesma forma que as lojas fazem a chamadas promoções de Natal, estão a chegar cada vez mais cedo, este governo abre a loja e faz o mesmo. Numa altura destas, despertado por dinheiro - não lhe chegando o ataque ao bolso dos portugueses-, este governo faz as suas promoções de Natal: vende a ANA ao preço da chuva. Muitos dirão que é o Estado a deixar de intervir na economia. No entanto, uma grande maioria, dirá que se trata apenas de desbastar, ao abrigo da ideia de precisarem de dinheiro, as empresas da esfera publica. Os portugueses já há muito que perceberam que não faltam por ai é madeireiros.
Ao que parece, já que com esta gente poucas certezas existem, o modelo escolhido para a RTP será a privatização de 49% do capital do grupo de rádio e TV públicas. A RTP manterá a estrutura atual: dois canais de sinal aberto, dois internacionais, os atuais na TV paga e as estações de rádio. Depois das seguras afirmações de António Borges, que apresentava outro modelo, o executivo mete outra vez o travão e respetiva marcha atrás. Faltas saber apenas se ficamos mesmo com um privatização a 49% ou tudo fica como antes.
Alberto da Ponte acaba de ser nomeado administrador de insolvência da RTP.
Vamos ver se Portas é coerente e mantém as afirmações que fez sobre a RTP, que negociou depois com este PSD-troca-tintas.
Missão: sabotar, desmantelar e vender.