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Um Presidente de bolso

por Daniel João Santos, em 23.07.13

Reafirmo aquilo que já por aqui escrevi: perdemos três semanas. Três semanas depois da birra de Portas, negociações e proposta de remodelação do governo, estamos exatamente de regresso ao mesmo ponto. Pelo meio, infelizmente, o senhor Presidente da Republica resolveu tentar dar um ar de sua graça, fazer prova de vida e apareceu para se fazer passar por salvador da pátria. Com tudo isto este governo sai por cima e com um presidente no bolso.

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A pergunta que se impõe fazer

por Daniel João Santos, em 19.07.13

As negociações entre os CDS, PSD e PS, não deram em nada. Difícil, mesmo surpreendente, se dessem em alguma coisa. E agora senhor Presidente?

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A pergunta que se impõe fazer

por Daniel João Santos, em 18.07.13

Cavaco Silva está de visita ás Ilhas Selvagens. Depois desta visita, com tanta gente a seguir Cavaco - guias, vigilantes, militares, cientistas, jornalistas aos montes -, será vai sobrar alguma coisa da reserva ecológica?

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Filme série b

por Daniel João Santos, em 11.07.13

Uma luta por protagonismo, uma birra em publico, uma confusão geral, um acordo estranho e um comunicado cifrado.

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Prova de vida para a fotografia

por Eduardo Louro, em 10.07.13

 

Cavaco Silva propõe legislativas antecipadas a partir de Junho de 2014

Às vezes uma fotografia faz prova de vida. Noutras, é a própria prova de vida que se faz à fotografia...

O presidente falou. E disse o que se esperava e o que não se esperava.

Quando disse o que se esperava não disse nada, nem sequer que Bruxelas, Berlim ou Frankfurt já tinham dito tudo e que nada tinha a acrescentar.

Quando disse o que não se esperava disse muita coisa. Disse que nesta altura a estabilidade é um valor supremo, mas lançou a instabilidade. Que só não é maior porque o tipo que dizem que é primeiro-ministro, que até aqui não aceitava nada, agora aceita tudo. Fosse outro - qualquer outro – e, quando Cavaco estivesse a atravessar a porta da sala de onde se dirigiu ao país, já estaria à entrada do palácio de Belém para lhe entregar a demissão. Disse que era contra eleições antecipadas, mas marcou a data das eleições antecipadas. Disse que queria trazer o PS para o compromisso, mas o que fez foi passar-lhe mais uma rasteira. Entalá-lo e entalar Seguro ainda mais!

Mas ficou bem na fotografia. Que era, sem dúvida, o seu principal objectivo. Cavaco quis fazer prova de vida, e logo em grande. Com uma proposta de compromisso de salvação nacional, de infalível popularidade!

Pena que não valha nada. Que nada tenha que funcione. E que, no fim, como ele próprio reconheceu, lá tenha que ir procurar uma daquelas soluções que a Constituição tem para estas coisas…

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Que chatice!

por Eduardo Louro, em 04.07.13

Os meninos não se entenderam e lá estão as coisas nas mãos de Cavaco… O tal que, já Portas tinha apresentado a demissão, a poucas horas de uma das suas mais tristes figuras, ainda dizia do alto da sua cátedra que o governo não responde perante o presidente…

Até pode não responder. Mas chegou a hora em que o presidente responde pelo governo. É uma chatice, não é?

O presidente merece isto. E muito mais. A chatice é que, o país, não. Ou será que também merece?

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Do sonho ao pesadelo

por Eduardo Louro, em 03.07.13

O velho sonho de Sá Carneiro e objectivo máximo da direita portuguesa, perseguido durante décadas, durou pouco e acabou mal. Neste pesadelo!

Um presidente, uma maioria, um governo - deu nisto!

Hoje há mais, the show must go on!

Podia ser de outra maneira? Podia, mas não com esta gente...

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Levar as coisas a peito...

por Eduardo Louro, em 20.06.13

Desconfio bem que a Procuradoria Geral da República vai começar a ficar inundada… Cavaco começa a não ter mãos a medir

É no que dá levar as coisas a peito: vai trabalhar, malandro. E pronto, dá nisto!

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Virar palhaçada

por Eduardo Louro, em 23.05.13

Ao que se vai sabendo, à medida que o que se lá passou vai sendo trazido cá para fora – porque há gente que lá está que faz disso modo de vida -, a reunião do Conselho de Estado esteve quentinha, e não correu nada ao jeito do Presidente, que só estava interessado no pós-troika. Bom, convergência e consenso também davam jeito…

De resto, se percebemos muito bem por que Marques Mendes convocou o Conselho de Estado - obviamente para alimentar três ou quatro dos seus programas televisivos: um a anunciá-lo e dois ou três a chibar-se sobre o que lá se passou – ainda não conseguimos perceber por que é que Cavaco confirmou essa convocatória. Para pagar dívidas, provavelmente…

A coisa foi de tal ordem que só faltaram cadeiras pelo ar, porque de resto houve de tudo. Até um comunicado final imposto pelo Presidente, que nada tinha a ver com o que lá se passara. Bonito… Sem dúvida. E bem demonstrativo do Presidente que temos …

Houve naturalmente quem não gostasse e tivesse liderado uma rebelião. E o Comunicado esteve por um fio…até que lá veio Marcelo Rebelo de Sousa, sempre conciliador, a pôr água na fervura. E a cozinhar aquela coisa do “adequado equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à actividade económica”. Ou do “enfrentem, com êxito, o flagelo do desemprego que os atinge e reconquistem a confiança dos cidadãos”. Sem dizer nada do que lá se tivesse passado: isso ficaria para si próprio e para o seu colega de partido e de ofício…

Não tenho grandes dúvidas que, por muito que Marques Mendes insista, Cavaco não voltará tão depressa a convocar o Conselho de Estado. Tenho é dificuldade em perceber por que é que toda aquela gente se aguentou lá aquelas horas todas sem bater com a porta e deixar o Presidente a falar sozinho, mesmo que sozinho nunca ficasse: dois deles ficariam sempre até ao fim, para poder contar tudo…

Não fiquem já a pensar que foi isso que fez Mário Soares. Esse apenas tinha que se deitar cedo…

É também por isto que o regime virou palhaçada...

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A pergunta que se impõe fazer

por Daniel João Santos, em 21.06.11

O resultado final da partida:

 

- Assunção Esteves: 186 - Fernando Nobre: 0

 

Em que buraco se irá enfiar Fernando Nobre?

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