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Francisco e a Ecologia

por Cristina Torrão, em 18.06.15

Até que enfim a Igreja Católica se preocupa oficialmente com as questões ecológicas! Tenho vindo a notar essa preocupação na Igreja Católica alemã (preservação do ambiente, defesa dos animais). Afinal, preservar a Criação de Deus é um assunto profundamente religioso.

 

Penso que esta é uma boa oportunidade de esta instituição, tão desacreditada, por um lado, e esquecida, por outro, mostrar que ainda pode ser útil ao mundo. Estou totalmente de acordo com Sarsfield Cabral: a Igreja traça directrizes éticas, é teologia moral. No caso do ambiente, os problemas éticos são óbvios.

 

 

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Teremos realmente novidades?

por Cristina Torrão, em 29.07.13

Devo dizer que encaro o papa Francisco com um certo ceticismo, apesar da excelente escolha do nome. Sobretudo, agora, que toda a gente o elogia e até já lhe chamam «o papa do povo». Fico sempre com a pulga atrás da orelha, em casos semelhantes.

 

Mas eis que leio hoje: "Quem sou eu para julgar os gays?"

 

Vindas de um papa, estas palavras são de pasmar. Apesar de se mostrar inflexível quanto à ordenação de mulheres, ao aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, Francisco apelou para a integração dos homossexuais na sociedade e deixou uma réstia de esperança em relação aos divorciados que voltam a casar (e que estão proibidos de comungar).

 

Teremos realmente novidades, durante o seu pontificado?


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Um Papa diferente...

por Eduardo Louro, em 28.07.13

 

 A viagem do Papa Francisco ao Brasil, no âmbito da  28.ª Jornada Mundial da Juventude, que hoje termina, confirma a popularidade ímpar deste a quem chamam já o Papa do Povo. E reforça-a, tornando-o já, ainda em início de mandato, no mais fascinante de todos os Bispos de Roma.

Há frases que dizem mais do que aquilo que dizem. Quando ditas pelo Papa dizem ainda mais. Quando ditas pelo Papa, e em português…

- “Gostaria de bater a cada porta, beber um copo de água, tomar um cafezinho … mas não um copo de cachaça…” – dita na favela da Varginha, pelo Papa, diz bem mais do que dizem as palavras que a compõem. Diz proximidade, em vez distanciamento. Calor, em vez de frio. Afecto, em vez de indiferença!

Dizer a jovens que “nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança” e que “não fiquem na parte de trás da fila, cheguem-se para a frente … porque são vocês os agentes da construção do futuro” poderia não passar de palavras de circunstância. Ditas pelo Papa Francisco dizem mobilização. Mobilização para a mudança, em vez de conformismo e alheamento!

Este é um papa diferente. Parece-me a mim, que sou laico, um papa que faz falta neste mundo actual, à solta, desregulado e desenfreado!

Curioso é que a próxima Jornada Mundial da Juventude esteja já marcada para Cracóvia, na Polónia. A Cracóvia natal de João Paulo II, outro campeão de popularidade. Mas diferente…

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