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A coligação PàF, com Paulo Portas, como sempre, a não poupar nas palavras, espalhou aos sete ventos durante a campanha não só a saúde de ferro da nossa economia, mas que os empresários estavam todos carregados de decisões de investimento prontas a avançar. Só estavam à espera dos resultados das eleições, a confiança no país era tanta que, apurados os resultados e confirmada a sua vitória eleitoral, era só carregar no botão para que investimentos brotassem que nem cogumelos.
Também aqui a realidade é bem diferente. Afinal, pelo contrário, os empresários estavam à espera das eleições para anunciar despedimentos e encerramentos. Era - e foi - só carregar no botão. Só que em vez de investimentos começaram a sair mais encerramentos. E em vez de novos postos de trabalho, mais despedimentos.
Não se sabe se há empresas que não quiseram perturbar o bom andamento da campanha, ou se foram mesmo Portas e Pires de Lima a pedir-lhes que não a (os) perturbassem. Mas também não importa muito... A pantominice seria apenas um poucochinho maior!
A pantominice também é como o azeite: também vem ao de cima. Não costuma é ser tão depressa!