Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Impunidade e complacência

por Eduardo Louro, em 19.07.15

Imagem relacionada

 

Não admira que Pedro Passos Coelho continue a mentir desavergonhadamente a cada intervenção pública, a cada entrevista, em cada flash. Mentiroso é mesmo a principal característica que os portugueses lhe atribuem, como se ficou a saber numa sondagem recentemente divulgada. Não impressiona por isso que faça da mentira uma forma de vida. Ou uma forma de caçar votos...

O que impressiona é que na era do Google, do Twitter, do Facebook, ou do Instagram, com tudo o que é informação disponível ao segundo, com a possibilidade de tudo se confirmar ou desmentir à distância de um click, Pedro Passos Coelho continue impunemente a mentir, dia após dia, sem que um único entrevistador, um único repórter, o confronte de imediato com a mentira. Sem que ninguém lhe interrompa o chorrilho de aldrabices com um simples "olhe que não... olhe que não"... 

A última entrevista à SIC é simplesmente exemplar. O Jornal de Negócios até fez isso, até utilizou esses recursos. Mas não fez a entrevista...

Autoria e outros dados (tags, etc)

Mentira sem fronteiras

por Eduardo Louro, em 27.12.13

 

i

 

Uns prometem, outros fazem – bem poderia ser o próximo slogan de Passos Coelho. Pelo andar da carruagem é mesmo bem provável que seja…

Houve quem tivesse prometido 150 mil empregos, mas é Passos - para quem a mentira não tem fronteiras - a criar 120 mil!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Que descaramento!

por Eduardo Louro, em 07.10.13

O país vive um embuste sem paralelo na sua História. A mentira e a falta de vergonha instalaram-se há muito em Portugal e não tencionam deixar-nos.

É um presidente que está calado quando deve falar e que, quando fala, diz despudoradamente tudo e o seu contrário. É um primeiro-ministro que sabe que não há como fugir de novo resgate mas que o usa como ameaça a torto e a direito. Fosse na campanha eleitoral autárquica, como forma de chantagear e amedrontar o eleitorado, seja logo depois para pressionar o Tribunal Constitucional e todo o país. É um vice primeiro-ministro sem ponta de vergonha e de sentido de responsabilidade, de quem se espera o célebre Relatório sobre a reforma do Estado desde Fevereiro. Que traça linhas vermelhas que apaga tão rapidamente quanto torna reversível o que era irreversível. Tão rapidamente quanto é desmentido tudo o que anuncia, tão rapidamente quanto se tornam pesadelos as boas notícias que faz questão de dar.

É o desplante com que se criam e introduzem factos novos como se de realidades dogmáticas se tratasse. Como se fossem coisas há muito absorvidas e consensualizadas na sociedade portuguesa, quando não passam ou de verdades criminosamente escondidas ou de mentiras não menos criminosamente arquitectadas.

Neste fim-de-semana, antes de anunciados os negados novos cortes em pensões, o país ficou a saber que estará sujeito ao controlo e à supervisão dos credores enquanto não forem pagos 2/3 da dívida. Mas isto foi dito en passant, uma, duas, três vezes, como qualquer coisa que estaríamos fartos de saber. Pior: como qualquer coisa normal, como se pagar 2/3 da dívida seja uma coisa que esteja nas nossas mãos ali ao virar da esquina, qualquer coisa objectivável para os próximos cinco ou dez anos.

Para justificar a tributação das pensões de sobrevivência, ouvimos o ministro Pedro Mota Soares, com o maior dos desplantes, perguntar aos jornalistas que o rodeavam se achavam normal que quem tem uma pensão de 5 mil euros acumule com outra idêntica do falecido cônjuge…

É preciso ter lata. Lata para o embuste e a aldrabice, mas mais: lata para não terem vergonha de brincar connosco desta maneira.

Que descaramento!

Autoria e outros dados (tags, etc)

A verdade da mentira

por Eduardo Louro, em 30.07.13

Ouve-se nas notícias que o ex-ministro Vítor Gaspar defendeu hoje a sua sucessora no Parlamento. Olha-se para aqui e não é isso que se percebe. A não ser que, como por aí se pretende, o que esteja em causa seja outra coisa que não o facto de a ministra ter mentido ao Parlamento.

É que, o que Vítor Gaspar disse, foi mesmo que a ministra Maria Luís Albuquerque mentiu!

Autoria e outros dados (tags, etc)

Uma questão de lucidez

por João António, em 16.07.13

Alguém é capaz de me explicar como é que os mesmos que nos levaram a este estado de coisas, se conseguem autoproclamar de salvadores da pátria ? Não são os mesmos que estão na AR desde 74 ? Eles não podem ser parte da solução, mas sim parte do problema .

Autoria e outros dados (tags, etc)

O mito da credibilidade externa

por Eduardo Louro, em 25.06.13

Juros da dívida portuguesa à beira dos 7%. Lembram-se de Teixeira dos Santos, há quase três anos, avisar que esse seria o tecto da resistência?

Não? Aqui vai uma ajuda

Pois é. Há três anos Teixeira dos Santos declarava que a taxa de juro de 7% seria o limiar a partir do qual o país teria de chamar o FMI. O país não conseguia suportar taxas de juro dessa ordem. Foi imprudência, claro. Os mercados especulativos ficavam na altura a saber que poderiam esticar até aí ...

Este governo tem falhado tudo o que havia para falhar, como estamos fartos de saber e já ninguém consegue negar. Temos no entanto visto que aquele pequeno grupo de pessoas que, na esfera dos dois partidos que suportam o governo, ainda defende esta governação socorre-se, para isso, de um único argumento: o da credibilidade externa. Esse escasso número de apoiantes deste governo agarra-se ao único mérito que lhe reconhece:  a recuperação da credibilidade junto dos credores. E invariavelmente recorrem logo a seguir a um argumento que, por muito repetido, dão por certo e verdadeiro:"como se prova pela descida dos juros"!

É verdade: a taxa de juro que há pouco mais de dois anos era dramaticamente insustentável é hoje a única coisa que os apoiantes deste governo têm para lhe creditar!

O resgate da credibilidade internacional não passa de um mito. É sabido que uma mentira muitas vezes repetida passa a verdade. Mas a máquina de propaganda do governo faz mais: mais do que uma simples verdade, faz da mentira muitas vezes repetidas um mito! 

Autoria e outros dados (tags, etc)

TGV em alta velocidade

por João António, em 03.05.11

Gostaria que alguém do 2711 me conseguisse explicar o facto de terem sido suspensas as obras do TGV, e hoje termos presenciado em alguns serviços noticiosos o facto das mesmas estarem a decorrer a um ritmo acelerado. Mais uma vez confirmamos que vivemos num pais de contradições e de mentira constante nas mais diferentes áreas !

Autoria e outros dados (tags, etc)

De volta

por Zélia Parreira, em 26.01.11

 

De volta às páginas dos jornais, aos ecrãs de televisão, aos monitores dos computadores. Carlos Silvino, Carlos Cruz e toda a enorme massa podre do caso Casa Pia voltaram para nos castigar os dias, porque 7 ou 8 anos de processo não bastaram.

 

De repente, Bibi acorda e resolve contar a verdade, num dia como outro qualquer. Foi tudo mentira, uma enorme mentira engendrada por meia dúzia de mentes maléficas, com o objectivo de aniquilar figuras proeminentes da nossa sociedade.

 

Quais figuras proeminentes? Quem conhecia o médico Ferreira Diniz ou o projecto de advogado Hugo Marçal antes desta enormíssima trapalhada? E Carlos Cruz, era assim tão importante e incómodo? Quem teria sido capaz de formular um plano tão mirabolante, envolvendo dezenas de pessoas, todas coagidas a mentir?

 

Quantos milhares já se gastaram com este lixo, nos tribunais, nas emissões de televisão, nas páginas de jornais? Quantas horas e dias já fomos obrigados a levar com esta gente? E agora, que pensávamos ter finalmente tréguas, agora que pensávamos ter visto a justiça funcionar, lenta e penosamente, mas a funcionar, volta tudo a cair-nos no colo. Outra vez.

Autoria e outros dados (tags, etc)

A tirada da semana

por João António, em 15.05.10

Mas está a gozar comigo ou quê ? Alguém o obrigou ? Não vi . . .

"Peço desculpa por ter dado hoje o meu acordo"

Autoria e outros dados (tags, etc)

A tirada da semana

por João António, em 13.03.10

" Se Sócrates mentiu, nem acho que seja muito grave"
                                        Inês de Medeiros

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)