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Conclusões e outras ideias

por Daniel João Santos, em 13.12.15

Ouvir Marques Mendes com as suas coscuvilhices e afins, faz-me dores de cabeça.

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E ainda apor cima lhes pagam...

por Eduardo Louro, em 26.01.14

Televisões e jornais andam numa roda-viva, empenhados em abrilhantar a festa que o poder decidiu abrir por esta altura, para promover o circo eleitoral que aqui se está a instalar para estes próximos dois anos. Fazem lembrar a orquestra do Titanic, não percebendo que o país se continua a afundar cada vez mais.

Nunca como agora sobraram tantas razões de crítica ao comportamento da comunicação social, e em especial das televisões. E nem sequer me estou a referir ao clássico capital de alienação e ao papel anestésico das programações das generalistas.

Repare-se como as televisões estão cheias, a toda a hora, de políticos no activo, ainda no poder ou com o lugar que lá deixaram ainda quente, sempre no mesmo registo, sempre com a mesma mensagem… Como são pagos – e alguns como verdadeiras estrelas – para alimentar as suas ambições e promover os seus projectos políticos pessoais. Não têm apenas acesso gratuito a estas poderosas máquinas de popularidade e de publicidade. Não, ainda por cima lhes pagam!

Marcelo Rebelo de Sousa anda há anos a construir nas televisões a sua candidatura presidencial. Chegou a hora certa e, como se viu há uma semana, não se preocupa nada com essas coisas da vergonha na cara. Não hesitou em aproveitar aquele tempo que lhe é pago para dar o golpe de misericórdia em tudo o que pudesse ser adversário potencial, reservando logo ali o seu lugar ao mesmo tempo que dava um simpático empurrão no calendário. Que, evidentemente, lhe permite prolongar o mais possível o seu espaço semanal de contacto com os portugueses. Líder de audiências!

Também Marques Mendes, ainda ontem, aproveitou o espaço televisivo que lhe pagam para usar, para exibir um documento que, supostamente, o defenderia da acusação de ter participado num negócio nada claro de venda de acções, que os jornais trouxeram a público no início da semana que hoje acaba. Como é evidente, e tenha ou não responsabilidades na operação – as menos graves das quais seriam sempre as fiscais – não há documento fiscal nenhum que o possa neste momento ilibar. No entanto, e mesmo sabendo que (quase) toda a gente percebia isso, não hesitou em usar aquele espaço para fazer aquele número.

Quando tanto se fala de indicadores, isto poderá não ser um indicador, mas é certamente um indicativo da decadência do regime. Do cheiro a fim de regime que sente por todo o lado!

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Cheiro a podre

por Eduardo Louro, em 21.01.14

Vão-nos dizendo que os indicadores aí estão cheios de boas notícias. Que ainda não notamos nada, mas que é mesmo assim. Vai demorar algum tempo até que os indicadores se reflictam na realidade da vida de cada um, até que consigamos percepcionar, sentir mesmo, os resultados fantásticos que não têm qualquer dúvida em apontar...  

As taxas de juro caem todos os dias, já baixaram até dos 5%, a caminho dos mágicos 4,5% de Rui Machete. E a saída é à Irlandesa, já ninguém tem dúvidas…

No entanto olhamos à volta e sentimos o cheiro a fim de ciclo, aquela sensação de que a coisa está a cair de podre.

Ele é o Secretário de Estado Agostinho Branquinho, o tal que, deputado na anterior legislatura, numa comissão parlamentar de inquérito não sabia o que era a On Going, para onde seguiria, directamente da Assembleia da República, poucos dias depois. E donde rapidamente regressou, para integrar o actual governo. É a POP Saúde, a empresa do ex-presidente do INEM e da sua mulher, chefe de gabinete do Ministro da Administração Interna, constituída - com mil euros de capital - uma semana antes da assinatura do contrato. Nem o Marques Mendes escapa?

 

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Virar palhaçada

por Eduardo Louro, em 23.05.13

Ao que se vai sabendo, à medida que o que se lá passou vai sendo trazido cá para fora – porque há gente que lá está que faz disso modo de vida -, a reunião do Conselho de Estado esteve quentinha, e não correu nada ao jeito do Presidente, que só estava interessado no pós-troika. Bom, convergência e consenso também davam jeito…

De resto, se percebemos muito bem por que Marques Mendes convocou o Conselho de Estado - obviamente para alimentar três ou quatro dos seus programas televisivos: um a anunciá-lo e dois ou três a chibar-se sobre o que lá se passou – ainda não conseguimos perceber por que é que Cavaco confirmou essa convocatória. Para pagar dívidas, provavelmente…

A coisa foi de tal ordem que só faltaram cadeiras pelo ar, porque de resto houve de tudo. Até um comunicado final imposto pelo Presidente, que nada tinha a ver com o que lá se passara. Bonito… Sem dúvida. E bem demonstrativo do Presidente que temos …

Houve naturalmente quem não gostasse e tivesse liderado uma rebelião. E o Comunicado esteve por um fio…até que lá veio Marcelo Rebelo de Sousa, sempre conciliador, a pôr água na fervura. E a cozinhar aquela coisa do “adequado equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à actividade económica”. Ou do “enfrentem, com êxito, o flagelo do desemprego que os atinge e reconquistem a confiança dos cidadãos”. Sem dizer nada do que lá se tivesse passado: isso ficaria para si próprio e para o seu colega de partido e de ofício…

Não tenho grandes dúvidas que, por muito que Marques Mendes insista, Cavaco não voltará tão depressa a convocar o Conselho de Estado. Tenho é dificuldade em perceber por que é que toda aquela gente se aguentou lá aquelas horas todas sem bater com a porta e deixar o Presidente a falar sozinho, mesmo que sozinho nunca ficasse: dois deles ficariam sempre até ao fim, para poder contar tudo…

Não fiquem já a pensar que foi isso que fez Mário Soares. Esse apenas tinha que se deitar cedo…

É também por isto que o regime virou palhaçada...

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A afetividade deste governo

por Daniel João Santos, em 08.12.12

Marques Mendes afirma que as pessoas não são números e que falta afetividade a este Governo. Está Marques Mendes enganado em relação à afetividade. Sim, nunca tinha observado um governo com tanta afetividade para com o dinheiro dos portugueses.

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Mendes no mundo da fantasia

por Daniel João Santos, em 18.02.12

"“Ele [Pedro Passos Coelho] não está a governar para ganhar eleições, até corre o risco de não ganhar as próximas eleições, mas há uma coisa que eu tenho a certeza: ele não vai substituir nunca o interesse do país pelo interesse do partido, não vai colocar nunca o interesse das próximas gerações abaixo do interesse das próximas eleições – isto dá uma grande confiança.” - Luís Marques Mendes

 

Tava o peixinho, veio o gato e comeu!
Mas veio o cão e o gato teve de se esconder...
Depois, veio o coelhinho...

- Não, não! O coelhinho vai com o Pai Natal e os Palhaços no comboio ao circo!

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Marques Mendes responde ao 2711

por manuel gouveia, em 07.01.11

À pergunta do 2711 de quem mais terá lucrado com a jigajoga das acções do BPN, eis que, Marques Mendes, sem indicar nomes, veio responder que sim e que Cavaco nem foi o mais beneficiado.

 

Já desconfiávamos...

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