Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Não resisto em vos divulgar este post que publica a foto inédita de Obama com Bin Laden morto ao lado...
Neste país as pessoas não querem provar que são inocentes. Sim, neste país as pessoas querem é anular as provas que os podem condenar.
Comovente este olhar de Godinho sobre os muitos amigos. A todos, conhecidos e amigos, tratou-os como trata os filhos, obrigou-os a comer o peixinho.
Tratou-se no fundo de incentivar a comida saudável, o peixe nacional. Principalmente o consumo do tão desprezado chicharro.
Afinal a justiça prendeu o James Oliver português.
Quanto mais se aprofunda Godinho, mais se percebe que se trata de um herói simbólico na luta contra um Estado que esmifra e esbulha o contribuinte. Num país como o nosso que gosta descarada e sinceramente destas coisas e as recompensa pelo voto, toda a gente sonha ter um décimo da habilidade de Godinho e os fantásticos amigos de Godinho. Ser Godinho seria perfeito se, na hora H, não fosse o único simbolicamente na prisa a comer pela medida grande, salvo seja. Talvez Portugal seja todo um Godinho, mas um Godinho que é também e sobretudo um Vara. Depois de uns incidentais acidentes de percurso, uns contratempos, umas chatices, umas explicações públicas, regressa, ligeiramente despromovido, ao seu posto de trabalho como se nada fosse. Isto aqui é muito humano. Por isso, rodeamos de blandícias tais criaturas, expoentes do sonho colectivo.
"Éramos concorrentes da O2 [empresa de Manuel Godinho] e ela ganhava alguns clientes sem percebermos porquê." António Pereira, presidente da maior empresa de sucata do país, Jornal "i", 3-12-2009
Fácil de saber a razão disso. Era a competência de Godinho costumava robalos à concorrência.