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A sequela de "As pessoas sabem com o que é contam da nossa parte" surgiu praticamente de imediato, pela voz da ministra das finanças: "é honesto dizer aos portugueses que vai ser preciso fazer alguma coisa sobre as pensões para garantir a sustentabilidade da Segurança Social".

As preocupações de Maria Luís com a sustentabilidade da Segurança Social são legítimas. É coisa que a todos deve preocupar... Não é aí que está o problema. O problema é que estamos em plena campanha eleitoral, onde o governo é tudo menos anjinho. Onde o governo se sente como peixe na água... e onde não dá ponto sem nó.

O problema é que as preocupações de Maria Luís são outras. Não são tanto com a sustentabilidade da Segurança Social que, também ela, não se preocupa muito em descapitalizar. O convite que a ministra dirigiu ao PS não é, evidentemente, ingénuo. É para simplesmente desbaratar a já de si descredibilizada proposta do PS para reduzir a TSU a empregados e empregadores. É para capitalizar, mas em votos, a tão pouco sustentável proposta do PS. E é para acentuar um dos princípios básicos da frágil filosofia política deste governo: "uns contra os outros". E, com isso, acentuar que "as pessoas sabem com o que é contam da nossa parte"!

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Não me passaria pela cabeça que Passos Coelho tivesse lido isto. Menos ainda que viesse dar-lhe resposta tão pronta... Logo aqui, em Leiria. E logo poucas horas depois ... Já nem sei se não terá vindo de propósito.

Exactamente: Passos explicou por que não está preocupado em apresentar programas... Nem medidas... Nem ideias... Não há pressa, tranquilizou os seus apoiantes de Leiria. E através deles todo o país...

"As pessoas sabem com o que é contam da nossa parte". Também me parece!

 

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Cretinismo Socrático.

por Renato Seara, em 24.05.11
Assim de repente, isto faz lembrar outras saudações, tristemente célebres. 


Tristemente célebre ficará também a actual campanha eleitoral do PS. Nada está a correr bem. A campanha limita-se a inócuos ataques ao PSD. Nem por um instante Sócrates reconhece que errou. Ao invés, prefere uma fuga em frente. Uma fuga rumo ao abismo, como diria o saudoso João Pinto. 

Que Sócrates debite frivolidades de forma frenética, eu ainda tolero. São inutilidades típicas de um governante agarrado ao poder que não teve a necessária humildade de se afastar pelos próprios pés, após ter levado o país à perda de soberania. 

O que é verdadeiramente intolerável e ordinário, é ver o PS a utilizar como figurantes nas suas acções de campanha, imigrantes. Isto que o PS está a fazer é uma encapuçada forma de humilhação. Uma vergonha, para o PS de Mário Soares, de Jaime Gama, de Manuel Alegre, entre outros. Uma vergonha para a própria democracia nacional. Mas, vergonha, ou melhor, falta dela, é o que não falta no PS de Sócrates, Edite Estrela, Silva Pereira, etc.. Para estes, o uso de imigrantes, atraídos pela promessa de uma legalização e de uma simples bifana, será certamente mais uma medida que comprova a preocupação social do seu partido. 

Não Pedro Passos Coelho, mas sim, José Sócrates, está cada vez mais próximo de me convencer a votar em Pedro Passos Coelho. Não porque reconheça em PPC qualidades de um extraordinário Estadista (longe disso), mas porque neste momento, é o único que nos pode "libertar" deste ordinário cretinismo socrático.

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Bitaites

por x, em 22.09.09

O PS vencerá as eleições com maioria relativa, podendo fazer um acordo parlamentar com o BE, incluindo alguns elementos do Bloco em posições menos relevantes do governo ou então optar por governar ‘rigorosamente’ ao centro, apresentando medidas sociais e ‘civilizacionais’ ‘à esquerda’ contando com o apoio de BE e PCP e quanto à politica económica geral, à defesa e às relações internacionais contar com o PSD e/ou PP.

 

MFL passará à História e Passos Coelho assumirá a presidência do PSD. Assistiremos também ao ‘fim’ dos governos de maioria absoluta, assumindo o Parlamento e o Presidente da republica uma importância maior no sistema politico português.

 

Cavaco tem assegurado o seu lugar na História como o 1º Presidente da 2ª Republica que não foi reeleito. Manuel Alegra tem capacidade de congregar PS,BE e PCP bem como muitos eleitores flutuantes, assegurando a sua eleição.

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O factor determinante

por Daniel João Santos, em 23.06.09

A realização das eleições autárquicas e legislativas para o mesmo dia, que estará a ser ponderada por Cavaco Silva, parece ser a melhor forma de resolver a questão.

 

Não coloco em cima da mesa os argumentos do PS, Bloco, PCP e CDS, que são contrários à realização dos dois actos junto, nem coloco os argumentos do PSD, que é favorável à simultaneidade das votações.

 

Se as eleições fossem separadas,  tínhamos direito a uma pré-campanha, uma campanha e votação. Passados uns dias, infelizmente, a campanha regressava e no final mais um momento de votação.

 

Para além dos gastos, teríamos o problemas de os aturar mais tempo e em maior quantidade que agora.

 

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