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O escrito de José António Saraiva no Jornal Sol sobre a homossexualidade tem apenas uma coisa boa. Sim, já não precisamos de procurar muito para encontrar um exemplo claro do que é a homofobia e a estupidez. Este é um caso de alguém que ao escrever aquilo se enquadra nas duas.
Gostaria de lembrar que Saraiva, o urbano, considerou no seu blogue que os detentores do poder são pessoas oriundas da província, ali do interior norte, tendo se deslumbrado com o poder. Segundo ele, este deslumbramento é normal vindo de quem nunca saiu da santa terrinha.
Hoje, Saraiva veio contar todos os ataques que foram feitos ao Jornal Sol, tentando até fechar o dito jornal.
Se assim foi, acredito que talvez a coisa tenha andando perto, deveremos ficar preocupados. No entanto, temos de ter atenção a estas recordações tardias, um súbito despertar de uma mente que estava em coma.
Enquanto o urbano José António Saraiva presta declarações na ERC, onde vai falar dos provincianos que alegadamente o tentaram condicionar, nós esperamos entusiasmados pelo desfecho da situação.
Qualquer assunto onde a ERC seja chamada envolve sempre algumas certezas:
- Vai ser animado.
- Vai permitir umas boas gargalhadas.
- Vai o relatório vai sair banco.
- O carimbo "Arquivado" vai ser usado.
Evidentemente que é necessária uma investigação, mas é difícil acreditar nas acusações quando o mensageiro é quem é.
José António Saraiva, director do jornal Sol, continua a surpreender com a sua visão particular de Portugal.
Depois de defender no seu blogue, na plataforma do Sol, que os meninos que brincam com bonecas, tachos e panelas, em adultos se tornam-se homossexuais, agora considera que a culpa do que se passa em Portugal, estou falar da corrupção, é a província.
Segundo Saraiva, iluminado pelo Sol, quem exerce o poder neste momento são pessoas que vieram da província. Esses provincianos deslumbraram-se com as posições a que chegaram, dai para a corrupção e ganância é um pequeno salto.
O que o senhor Saraiva não fala e deveria falar, era sobre aqueles que vivem nas cidades e sofrem de interioridade.
Existe por ai muita gente, que ocupam cargos importantes, tipo director de jornal, que são provincianos no mau sentido da palavra, mas esses é que são lidos e escutados.