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Fez parte do enorme aumento de impostos de Vítor Gaspar, e era extraordinária. Disseram que era de solidariedade e chamaram-lhe CES – Contribuição Extraordinária de Solidariedade!
De extraordinária passa a ordinária. Tão ordinária que é afinal o plano B para a chumbada e chamada convergência das pensões. Mais um eufemismo deste governo de eufemismos: plano B é também um eufemismo de plano A!
A descida do IVA na restauração resolve alguma coisa ?
Penso que não, o problema mesmo é a falta de dinheiro nos nossos bolsos !
Consta que hoje é o dia em que nos libertamos dos impostos. Contas dizem que até hoje, tudo o que produzimos, todo o nosso salário, foi para pagar impostos. As mesmas contas que diriam que, a partir de hoje, acabou. Que a partir de hoje o que ganhamos é para nós, para dele fazer o que queremos. Tretas!
Pois é, contas são contas. E as contas também mentem. É mentira, se há coisa de que nunca nos libertamos, é dos impostos… E de quem os lança!
Apartir de hoje, todo o montante que seja auferido como salário no decorrer deste ano, será efetivamente (até alguém decidir o contrário...) para o trabalhador!
É caso para dizer: "Até que enfim!!!"
O Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino veio a público afirmar que o governo não tem intenção de criar um imposto suplementar sobre o subsídio de Natal dos funcionários públicos, reformados e aposentados, no corrente ano.
Como sabemos, o Tribunal Constitucional "obrigou" o atual governo a efetuar o pagamento do subsídio de férias referente ao corrente ano e como o subsídio de Natal já se encontrava a ser pago em duodécimos, preferiram inverter o nome da "coisa" e esse ressarcimento parcialmente pago mensalmente, passou a ser designado como subsídio de férias. Sempre é mais fácil mudar os nomes às "coisas"...do que resolver o problema em questão.
Mas como seria de esperar, existe sempre a hipótese (ou a probabilidade mais que certa...) de o governo tentar contornar esta medida, e criar um novo imposto "solidário" ou suplementar sobre o subsídio em questão (tal como aconteceu anteriormente).
Por isso para mim, ver para crer...
Quando chegar o mês de Dezembro logo verei quem afinal disse a verdade, quem afinal cumpriu com o que foi estipulado, ou afinal quem se está nas tintas para a lei e sua correta e devida (!) aplicação...
Marques Mendes afirma que as pessoas não são números e que falta afetividade a este Governo. Está Marques Mendes enganado em relação à afetividade. Sim, nunca tinha observado um governo com tanta afetividade para com o dinheiro dos portugueses.
Se a proposta do Governo for viabilizada, em 2013, os trabalhadores do sector privado receberão metade dos subsídios de férias e de Natal repartidos pelos 12 meses do ano. A outra metade será paga nas datas e nos termos previstos atualmente no Código do Trabalho. A proposta prevê que 50% do subsídio de Natal seja pago até 15 de Dezembro e os restantes 50% repartidos em duodécimos. No caso do subsídio de férias, uma parte será paga antes do período de férias e a outra metade repartida pelos 12 meses do ano. Alegadamente, diz o governo, trata-se de uma forma de minorar os efeitos do aumento dos impostos. Por outro lado, digo eu, trata-se de uma forma de forma de tentar tapar o sol com uma peneira. nada mais que uma tentativa de amenizar as coisas de forma a que o cidadão proteste menos.
Portugal é a segunda economia desenvolvida do mundo com maior aumento da carga fiscal entre 2009 e 2012. Resumindo: se não fossem as manifestações de 15 de Setembro Portugal estaria em primeiro lugar. Mania que os portugueses têm de baixar Portugal nas estatísticas.
O discurso de Pedro Passos Colho, onde afirma que para pagar aos funcionários públicos parte dos subsídios de férias e natal, terá de retirar o valor aos privados, é no mínimo perigoso. Já o anterior governante, agora em França, fez o mesmo ao tornar os professores nos inimigos do país, mas este foi mais longe e mete na equação todos os do publico. A tática é a de sempre, infelizmente ainda cola -conheço alguns que vão nisso-, que é dividir para reinar.
IPPP! Digam lá que não têm o impulso de sugerir que quem o pronuncia sustenha a respiração, beba um copo de água ou até pregar-lhe um susto?