Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Vi esta notícia e achei que era a natureza finalmente ao nosso lado, solidária com este povo que sofre aqui neste cantinho da Europa, que já foi jardim à beira mar plantado.
Acabar com o Atlântico é tirar a Portugal aquilo a que deixou de dar uso. Não prejudica o país, que há muito lhe voltou costas. Ainda nos servia de praia mas, sem subsídio de férias e sem feriados e pontes, já nem para isso nos serve.
Mas, mais do que livrarmo-nos de uma coisa que já não usamos, acabar com o Atlântico é fazer-nos americanos. E isso não é só o cumprimento do desejo máximo do governo de acabar com os portugueses. De os mandar embora, já sem que tenham que emigrar. É também o cumprimento do maior sentimento de vingança dos portugueses, deixando a Europa a falar sozinha. É deixar o centro e o norte da Europa sem sol, sem praias e sem uns tipos para chatear… É deixar a Alemanha com o seu clube de amigos e satélites, cheia de gente chata, loura, de olhos azuis e muito produtiva…
E ainda dávamos boleia aos espanhóis, que finalmente nos ficariam a admirar. E eternamente gratos…
Mas nada de ficar já a esfregar as mãos. Isto não é coisa de atar e pôr ao fumeiro, demora o seu tempo. Tudo para cima de uns 200 milhões de anos…
Pode-se discutir muito acerca da iniciativa do Pingo Doce no dia 1 de Maio (e muito se tem discutido, realmente). Mas uma coisa é certa. Ela inspirou belas obras radiofónicas, como estas:
Há uns dias a Cristina falava de conselhos a novos autores. Mas esqueceu-se de um factor que resulta sempre: a necessidade. Ora vejam!
... mas não faz mal verem outra vez. O humor ainda é das melhores coisas da vida.