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O ano novo trouxe a Letónia para o euro. É o 18º membro do clube da Srª Merkel...
E a Grécia para a presidência da União Europeia. Não deixa de ter alguma graça, esta entrada do 2014!
Portugal deverá beneficiar de um prolongamento do prazo médio de reembolso dos empréstimos europeus
Cinco? Sete? quem dá mais?
O chumbo do Tribunal Constitucional a parte do Orçamento de Estado fez Portugal saltar para as manchetes internacionais. Os alemães limitam-se a dizer que o chumbo pôs o governo em dificuldades, pois fica mais longe de poder atingir as metas combinadas com a troika. E perguntam-se se será ainda possível salvar o euro.
Por acaso, no dia anterior, eu tinha lido que uma sondagem apurou que 24% dos alemães votariam num partido que acabasse com o euro no seu país (desculpem não estabelecer link, mas perdi-o).
E assim vai a Europa...
Muito lúcido, este comentador (Camilo Lourenço). E não estou a ser irónica.
Desta vez não foi a Merkel, esse "Hitler feminino, que pretende controlar a Europa". Desta vez, as ameaças vêm da insuspeita Holanda! O primeiro-ministro holandês, o conservador Mark Rutte, foi convidado a participar no congresso do CSU, a variante bávara do CDU, o partido da Merkel. E o Sr. Mark Rutte acha que se deve ser muito severo com os países que se endividam, defendendo mesmo a sua expulsão da Zona Euro! Ele não brinca com este tema, já que, nas suas palavras: "o tema implica directamente com o bem-estar dos nossos cidadãos". Assim, se um país puser o euro em perigo, devia ser possível obrigá-lo a sair da Zona Euro. No entanto, para mostrar a sua benevolência, Mark Rutte acrescenta que só se passaria a essa medida radical, depois de esgotar todas as outras possibilidades.
Resta acrescentar que o partido da Merkel exclui a possibilidade de expulsão, mas a sua variante bávara, o CSU, está totalmente de acordo com o chefe do governo holandês. Horst Seehofer, o presidente do CSU, anunciou que o seu partido se reuniria num congresso extraordinário, se fosse preciso aumentar, mais uma vez, a ajuda financeira aos países em dificuldades.
Nota: as declarações prestadas por estes políticos foram traduzidas por mim, a partir da notícia do link.
"Precisamos do projecto do euro, não por razões meramente económicas mas por razões políticas. Caso contrário, estaremos condenados à periferia, à mediocridade e à irrelevância." - Oliveira Martins.
Sim, seria muito diferente daquilo que somos hoje.
Parlamento alemão aprovou novas regras do fundo europeu de resgate.
Pronto, agora é só avisar Durão Barroso que está autorizado seguir em frente.
Então a solução para a crise é a saída da zona Euro e da União europeia. Para certos fulanos, que gostam de especular com os países, nada melhor que uma moeda fraca e uma país isolado para ganharem mais.
Não quero uma moeda fraca, mas sim um Portugal forte.
"Gostaria que o euro fosse mais fraco." - Cavaco Silva
Eu em compensação gostaria que o Presidente da Republica fosse mais forte, mas isso só acontecerá depois de eu ir dar uma volta na minha bicicleta voadora.