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Qual é a coisa qual é ela que Beja e Ciudad Real têm em comum?
Vi esta notícia e achei que era a natureza finalmente ao nosso lado, solidária com este povo que sofre aqui neste cantinho da Europa, que já foi jardim à beira mar plantado.
Acabar com o Atlântico é tirar a Portugal aquilo a que deixou de dar uso. Não prejudica o país, que há muito lhe voltou costas. Ainda nos servia de praia mas, sem subsídio de férias e sem feriados e pontes, já nem para isso nos serve.
Mas, mais do que livrarmo-nos de uma coisa que já não usamos, acabar com o Atlântico é fazer-nos americanos. E isso não é só o cumprimento do desejo máximo do governo de acabar com os portugueses. De os mandar embora, já sem que tenham que emigrar. É também o cumprimento do maior sentimento de vingança dos portugueses, deixando a Europa a falar sozinha. É deixar o centro e o norte da Europa sem sol, sem praias e sem uns tipos para chatear… É deixar a Alemanha com o seu clube de amigos e satélites, cheia de gente chata, loura, de olhos azuis e muito produtiva…
E ainda dávamos boleia aos espanhóis, que finalmente nos ficariam a admirar. E eternamente gratos…
Mas nada de ficar já a esfregar as mãos. Isto não é coisa de atar e pôr ao fumeiro, demora o seu tempo. Tudo para cima de uns 200 milhões de anos…
Felizes aqueles que têm uma cidade onde tudo está no sitio, onde nem um papel existe no chão, onde nem uma pedra está mal colocada.
São só um exemplo e nem sequer são de cá. São espanhóis, de idade média 31 anos, desempregados, com estudos universitários, com vontade de trabalhar em profissões tradicionais em desaparecimento. Pagam 500 euros por um curso que os habilitará a tornarem-se pastores. Transformam a necessidade de arranjar trabalho em recuperação de saberes que já só os mais velhos guardam. Ah... e os estágios não são remunerados.
Notícia aqui.
Antes de alguém dizer o que quer que seja sobre a candidatura Espanha/Portugal ao campeonato do mundo, que leia o processo e os estudos que o acompanham.
Foi com estes pequeno exercício que o Presidente da Galp explicou porque razão os combustíveis são tão caros. Terminou o exercício afirmando que a diferença entre Portugal e Espanha, nos combustíveis é claro, andará entre um e dois cêntimos. Resumindo, Ferreira de Oliveira desconhece a quanto vende os combustíveis em Espanha... pois.
É absolutamente triste a onda de anti-espanhol que assola este país. Ontem, após o final do campeonato do mundo na África do Sul, os comentários Online eram na sua maioria de ataquee à Espanha. Que a Holanda isto, que a Holanda foi prejudicada, que a a Espanha é aquilo, que o árbitro foi isto e mais alguma coisa.
Estranhamente, se calhar até não, ontem a maioria era Holandesa e da mesma forma que anteontem era alemã. No entanto, eu que não sou culto como tantos que por ai comentam, a realidade pode ser diferente daquela que eu conheço. Se calhar a Holanda e a Alemanha têm mais afinidades com Portugal do que a Espanha tem com o nosso país.