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O Senhor Barroso conhece um a um os portugueses que votarm no PS. E por isso está em condições de garantir o fim último de cada voto... Não sabe apenas isso, sabe ainda que toda a gente sabe a razão de ser de cada voto no PS.
O Senhor Barroso sabe o que é um acordo parlamentar e o que é uma coligação de governo. Mas faz que não sabe...
O Senhor Barroso deveria estar envergonhado com a dramática condição de milhões de refugiados, por que é também responsável. E muito. Mas o Senhor Barroso não tem vergonha... E por isso ameaça com a Europa, onde felizmente já não está, mesmo que ainda não tenha percebido.
Apetece-me chamar um nome feio ao Senhor Barroso. Mas não encontra nenhum á altura...
Miguel Relvas ressuscitou. Estamos de resto a atravessar um extraordinário período de Páscoa… Com a aproximação das eleições, e com o terreno bem adubado pelo efeito grego, o campo do governo tornou-se num espaço de alta fertilidade. De repente, o governo passou da Idade Média para o Renascimento. Mas sem nunca largar o obscurantismo!
Estas coisas agora fazem-se com livros. Até Relvas – “vai estudar malandro”, veja-se a ironia – ressuscita num livro. E à volta do livro – como se da gruta tumular se tratasse – reúnem-se as várias testemunhas da ressurreição, que hão-de partir mundo fora a anunciar a boa nova. Na circunstância: Relvas voltou. Está vivo e anda por aí!
O apóstolo principal não era Pedro. Nem Simão, nem Tomé. Chama-se José Manuel: José Manuel Durão Barroso, como se sabe um dos grandes responsáveis pelo inferno em que estamos metidos, mas que anda por aí como se nada tenha nada a ver com isso. Que não teve pejo em, também ele, meter as mãos – sujas, sujas até ao pescoço – no saco do adubo grego para alarvemente alimentar a revegetação do seco e árido campo do governo
E vai daí, o ex-presidente da Comissão Europeia, sem se perceber o que é que o cu tem a ver com as calças - que é como quem diz: o que o livro tem a ver com a coisa? - desata a aconselhar os portugueses a olharem para a Grécia, e a concluir que Portugal só não está na mesma situação graças à determinação do governo e de Pedro Passos Coelho. Ainda se fosse graças a Miguel Relvas… Ou ao "O outro lado da governação"…
Coitados dos gregos. Servem a esta gente para tudo. Até para que ninguém fale dos escândalos das privatizações que o Tribunal de Contas denunciou no início da semana. Até parece que não se passou nada… Até parece que em qualquer país a sério, um governo que tivesse sido acusado do que este foi, não estava já no olho da rua!
Ah! Afinal o efeito grego é mais soporífero que adubo...
Durão Barroso não poupou em veemência ao declarar que “os tempos de soberania limitada acabaram na Europa”. Foi com grande convicção, e com a autoridade digna do que se diria ser um verdadeiro líder europeu, que Durão Barroso vincou a superioridade civilizacional da Europa e do seu projecto.
Mas – atenção – estava a falar da Ucrânia. Nada de precipitações!
A Comissão Europeia advertiu o Tribunal Constitucional que “esta não é a altura certa para se envolver em activismos políticos”. É a Comissão Europeia, o órgão mais ilegítimo e anti-democrático da União Europeia, a imiscuir-se na política interna de um país membro, a violar um dos princípios da sua própria constituição e a promover a violação do princípio da separação de poderes num Estado de Direito, justamente o primeiro e fundamental requisito para a adesão.
Mas a Comissão Europeia tem rosto, e estes são rostos portugueses!
São cidadãos portugueses que estão – não sei se em vão – a usar o nome da Comissão Europeia para ilegitimamente e de forma absolutamente intolerável pressionar o Tribunal Constitucional. Durão Barroso deu o exemplo, a ajudar-nos a lembrar da importância de ter um português ano topo da União Europeia. Como o exemplo veio de cima, os funcionários correm a imitá-lo.
Este podia chamar-se Miguel Vasconcelos, mas chama-se Luiz Pessoa e é o chefe da representação da Comissão Europeia em Portugal. E deveria evitar aproximar-se das janelas...
Não é. Barroso não é carburante de coisa nenhuma que não de si próprio. Corre sempre por conta própria, furando por tudo que seja buraco e sempre à procura do lado donde melhor sopre o vento…
É ver como corre neste momento. Não se sabe para onde, mas corre… Ele corre sempre sem se incomodar com o que deixa para trás!
Mas não é um corredor. É simplesmente um carreirista!
"José Manuel Durão Barroso é um trunfo largamente por explorar.” - embaixador António Monteiro
Só se for o duque de trunfo.
O par do ano (se não são casados, disfarçam muito bem)
Tradução:
Ela: - Olha, Barolo, aqui tens a lista das compras. E, já agora, leva o lixo, ao saíres.
Ele: (em pensamento) - Será que ainda tenho aqui direito a dizer alguma coisa?
*Qualidade de vinho italiana, muito apreciada na Alemanha
Nem Mais. Aliás, as medidas já começaram com a compra de um Mercedes pela quantia de 134 mil euros para transportar o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, na Cimeira da NATO, dias 19 e 20 de Novembro.
Já que Portugal é um país gosta de ir à volta, então e indirectamente?
António Guterres, alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, está em 64º lugar no ranking da revista "Forbes" relativo às personalidade mais poderosas em todo o mundo.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, não surge na listagem.
Evidentemente que não aparece e nem poderia aparecer. Os refugiados raramente têm qualquer influencia.