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Começa finalmente a perspectivar-se alguma solução para a crise grega, que não para o problema grego, esse permanece e continuará a crescer.
Depois das piruetas de toda a gente, de Tsipras pisar as linhas vermelhas e de Juncker, presidente da comissão, Lagarde, do FMI, e Donald Tusk, presidente do conselho europeu, terem pisado as do ridículo, juntando-se a Jack Lew, secretário do Tesouro norte-americano, para pedir um alívio (perdão) da dívida grega. E depois de Schauble lhe ter proposto trocar a Grécia por Porto Rico, e Merkel jurar que poderá fazer tudo à dívida grega menos cortá-la na forma clássica (há certamente formas neoclássicas), o governo grego passou a apresentar propostas sérias e credíveis (Hollande), em texto completo (Dijsselbloem, o holandês que preside ao eurogrupo), e tudo se encaminha para a concertação.
Que não para o conserto: o que se destruiu na Grécia já não tem conserto!