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Cheira a outros tempos

por Daniel João Santos, em 14.01.14

A Juventude Popular (JP) a defende o recuo do Ensino obrigatório, o12.o ano, para o 9.o ano. A proposta, incluída na moção estratégica apresentada no último congresso do CDS-PP, considera o prolongamento da escolaridade obrigatória “um erro” com impacto no insucesso escolar.

 

A ideia não é nova, trás com ela o cheiro do outros tempos e outros sistemas de regime: quanto mais incultos, mais fáceis de controlar.

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A questão que se impõe

por João António, em 14.01.14

O que se passa com os nossos políticos que aprovam cortes e mais cortes, e não querem ser cortados ?

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Voando sobre o Congresso do CDS

por Eduardo Louro, em 12.01.14

 

 

Por que será que os congressos partidários me acentuam a ideia de que os partidos estão cada vez mais transformados em associações de malfeitores?

São reuniões onde quem não é por mim é contra mim… Onde se distribuem lugares em jeito de premiar a lealdade mais canina… Onde no beija mão todos mostram o cu...

Onde no ar há fumo em vez de ideias… Como numa casa de putas, que é o que de mais parecido há com este CDS de Portas!

 

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Hipocrisia

por Eduardo Louro, em 13.10.13

Não é apenas nas suas condições económicas e sociais que o país atingiu a degradação máxima. A situação calamitosa do país mede-se ainda, e provavelmente com mais precisão, pela degradação moral e ética a que chegou.

A perda de soberania que o resgate arrastou não explica tudo, nem nada que se pareça. Perder soberania não tem que implicar a perda de dignidade. Nem sequer do direito ao respeito!

Infelizmente somos governados por gente que não percebe ou não quis perceber isto, gente que em vez do tronco direito e cabeça bem levantada prefere a posição de cócoras. Gente que irá morrer sem perceber que, quanto mais servis, mais desprezados. Como se tem visto de Bruxelas e Berlim e como entra agora pelos olhos dentro em relação a Angola!

Quando se perde o respeito, perdem-se todos os valores de referência moral e ética e é a demagogia e a hipocrisia que passam a dominar as relações sociais e políticas.

Para fazermos uma ideia da hipocrisia instalada no país peguemos apenas em dois dos casos mais relevantes da semana que hoje termina: chamemos-lhe o caso Rui Machete e a subvenção vitalícia dos políticos ou, com mais rigor, dos que exerceram cargos políticos de poder.

Não é para voltar a referir incorrecções factuais, nem sequer eventuais comportamentos criminosos do incrivelmente ainda ministro dos negócios estrangeiros. É apenas para dar nota da ausência do PCP nas críticas ao escabroso pedido de desculpas diplomáticas a Angola. Toda a oposição condenou – e atacou fortemente - o ministro. À excepção do PCP!

Na penosa audição da passada terça-feira o PCP conseguiu a proeza de interrogar o ministro sem uma única pergunta sobre o caso angolano. Em semana de prémios Nobel, este seria um sério candidato ao prémio Nobel da hipocrisia!

Deve dizer-se em abono da verdade que o PCP não esteve sozinho nesta sua atitude. Também Maria de Belém achou que deveria aproveitar a presença do ministro, não para o questionar sobre o que ali o trazia, mas sim sobre a lei orgânica do ministério…

Depois da hiper-hipocrisia de Paulo Portas no final da semana anterior, quando ao lado de Maria Luís Albuquerque garantia que não havia mais austeridade nenhuma, o PSD deixou o CDS sozinho a falar do corte das pensões de sobrevivência, já conhecido pela TSU das viúvas onde, de resto, hipocrisia e demagogia foram coisas que não faltaram, com Paulo Portas a dar exemplos de pensões de 4 mil euros e Motas Soares a subir ainda a mais a parada, para 5 mil euros. Logo que deu por isso, que ficava com a cara colada àquele corte, o CDS tira da manga o corte nas subvenções vitalícias dos políticos.

Estas subvenções, que nada de contributivo têm, vão parar aos bolsos de toda a gente que desempenhou cargos políticos, que acumulam com os seus vencimentos de banqueiros, de presidentes de empresas públicas, ou de administradores das principais empresas privadas que, por via das PPP ou das rendas negociadas com o Estado, têm lugar á mesa do orçamento. E, naturalmente, só tinham que ter sido integralmente cortadas antes do primeiro corte nas pensões!

O CDS, logo seguido do PSD - que agora está de olho bem aberto para não se deixar comer pelo parceiro de coligação – sugeriu um corte de 15%, se bem que logo tenha avançado que, correcto mesmo, seria cortá-lo na totalidade. Repare-se que se trata de CDS e PSD, nada de governo, do governo que entretanto ia alimentando as fugas de informação que importavam.

Entretanto, o PS que nunca está de acordo com nada do que venha daqueles lados, veio logo a correr dizer que achava muito bem, que era justo … o corte de 15%. Antes que a ideia de acabar com esta marmelada avance, vamos já segurar isto por aqui!

Manuel Alegre saiu de imediato para o campo de batalha: era o que faltava, isto é um hediondo ataque aos políticos. E, também aqui, o PCP se lhe junta…  

Não há dúvida: estamos entregues à bicharada. Quer dizer, à hipocrisia.

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Do taxi à lambreta

por Eduardo Louro, em 14.05.13

O CDS, este CDS/PP de Portas, tornou-se rapidamente no mais desprezível dos partidos. Representa hoje, como mais nenhum – o que com este PSD e este PS era francamente difícil – o pior do sistema partidário que seca o país e asfixia o regime.

É o que Portas vem fazendo. É o que Portas acabou de fazer, acabando por ser ele a passar a linha que não podia ser passada. É o que o seu estado-maior - incluindo pessoas que o país se habituara a respeitar, como por exemplo António Pires de Lima – está a fazer, com piruetas que nos enojam. Com a taxa sobre as pensões que só por cima do cadáver de Portas, mas que … nada. E nada se passa, que fica no papel, que é compromisso mas que não é para cumprir…

É o Nuno Melo, a estrela ascendente do partido, o valor seguro e credível. Que no fim da semana passada passeava a sua indignação pelas televisões sobre a possibilidade admitida pela Comissão Europeia dos depósitos superiores a 100 mil euros serem envolvidos nos resgates dos bancos. Quando, segundo contava o Expresso no último sábado, e como aqui é reproduzido, o tema anda há meses a ser discutido, com a proposta da Comissão Europeia sujeita a intensa negociação na comissão de assuntos económicos do Parlamento Europeu, de que o próprio é membro suplente. Onde têm sido apresentadas dezenas de propostas de modificação, incluindo do seu colega de partido, Diogo Feio, e das deputadas Elisa Ferreira e Marisa Matias, mas onde nunca a sua voz se fez ouvir. Nunca apresentou uma proposta, nunca participou na discussão. E no entanto veio para cá e encheu as televisões fazendo o show que fez!

Se este país ainda tiver algum juízo o CDS já nem ao táxi regressa. Basta-lhe a lambreta que o outro deixou de usar... Caiu na palhaçada, no descrédito total!

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Meu querido amigo

por Daniel João Santos, em 09.01.13

Neste país não são uns para os outros, são uns para os mesmos: O Governo escolheu um ex-deputado do CDS, Manuel Queiró, para presidente da CP.

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Pelo bem de Portugal

por Daniel João Santos, em 19.10.12

Não me chateia nada que o CDS vote a favor do Orçamento de Estado, nada de diferente seria de esperar, o que me chateia é pensarem que o fazem para salvar o país.

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Começa a cheirar a outra coisa

por Daniel João Santos, em 09.09.12

Quando todo o país fala contra as medidas do governo, desde membros da igreja, passando pelo do maior Partido da oposição até ao mais pequeno Partido, terminado em destacados membros da própria Direita, não se percebe como é que o PSD e o CDS, acham que são os únicos com a razão. Cada vez mais surge na memoria de muita gente a famosa frase: - Está tudo bem assim e não poderia ser de outra forma.

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A falta de argumentos é uma chatice

por Daniel João Santos, em 28.08.12

Umas das coisas que me chateia, são muitas infelizmente, é o facto de esta gente do governo meter água e a Direita laranja, principalmente aquela que é calcada como nós somos, trazer como defesa, mais de um ano depois, os erros que o falecido Sócrates cometeu. Meus caros, a coisa é simples e tomem nota: O governo é este e é assegurado pelo PSD/CDS.

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Não faz mal

por Daniel João Santos, em 30.01.12

PS faz menos perguntas ao Governo do que o CDS.

 

Não faz mal. O cidadão comum têm mais razão de queixa ainda e também não pergunta nada.

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