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Oliveira da Figueira

por Eduardo Louro, em 08.09.15

 

Não foi desinteressante, este debate entre Portas e Catarina Martins. Paulo Portas mostrou logo ao que vinha, e confirmou que o cardápio argumentativo da coligação não tem surpresas. Não perdeu tempo a mostrar que a cartilha é limitada: bancarrota e a Grécia.

Não há volta a dar: a coligação rendeu-se à cassete. Ou ao disco riscado – não sai dali: “o país estava na bancarrota” e “olhem para a Grécia”. Quando isso se torna no argumento único, pronto a saltar a propósito de tudo e de nada, torna-se enfadonho. E perde evidentemente efeito.  

Não posso dizer que a porta-voz do Bloco de Esquerda me tenha surpreendido. Mas posso dizer que surpreendeu o número dois da coligação, que não conseguiu sequer chegar ao seu nível habitual de vendedor de banha da cobra – ou de Oliveira da Figueira, o Paulo Portas que Hergé antecipou.

Não está em grande forma, não senhor. Se calhar é por ter sido mandado para a segunda divisão!

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