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A senhores que deram golpadas de muitos milhões são aplicadas coimas que devem ser do valor de algumas casitas que os meninos têm para férias . Só os prémios recebidos ao longo dos anos devem chegar e sobrar.
Fico com a ligeira impressão que depois de recorrerem ainda lhe vamos todos nós pagar a chatice que estão a sofrer .
As indemnizações aos clientes do BPP são no mínimo caricatas. De uma lista enorme de reclamações, existindo quase sempre uma redução entre o pretendido e o reconhecido. O caso de Pinto Balsemão é fascinante. O valor reclamado por Pinto Balsemão é zero e o reconhecido ronda as centenas de milhares de euros.
Embora não seja um assunto com a gravidade de umas acções especiais e que deram 140 por cento de lucro, o caso da publicidade de Manuel Alegre ao BPP fascina-me. Primeiro diz que o Banco lhe pagou os 1500 euros com um cheque, depois diz que foi por transferência bancária e ele devolveu o valor em cheque. Agora, anos depois, diz que vai confirmar se o BPP levantou o cheque/devolução de 1500 euros.
Realmente devo ser um miserável. Sim, é que se a situação fosse comigo, entrar ou sair 1500 euros da minha conta, eu não precisaria de ir confirmar. A qualquer cidadão normal 1500 euros notam-se muito bem.
O Banco de Portugal recusou o pedido de substituição apresentado pela administração provisória do Banco Privado Português.
Era só o que faltava! Que alguém se demitisse por considerar não reunir as condições para cumprir a missão que lhe foi confiada! Isso ainda abria um precedente…
A solução que foi desenhada para salvar o Banco Privado Português (BPP) implica que o Estado assuma uma participação na instituição, convertendo em capital o empréstimo de 450 milhões de euros dado com garantia pública. (Publico)
Existem coisas que o estado deveria ter deixado afundar, uma delas é o BPP.
Como sou ingénuo, antes da crise, tentei ir lá depositar dois Euros, mas não encontrei balcão.
Pelo menos foi esse que poupei. No entanto, o rendimento garantido e com aqueles juros era um bom negócio, como se vê.
O Banco de Portugal decidiu suspender seis administradores do Banco Privado Português (BPP) até 2011 devido a “irregularidades graves” praticadas no banco antes de 2 de Dezembro de 2008, data que coincide com a nomeação de quatro administradores provisórios para o BPP.
Que estes senhores sejam suspensos, sinceramente parece-me irrelevante, a reforma já está garantida e é grande.
Então e as entidades que deviam ter feito o controlo da situação do banco?
Não defendo a perseguição os “polícias”, mas sim aos “ladrões”.
No entanto esta “cegueira”, na imagem de Constâncio e seus pares, é no mínimo preocupante.