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Volkswagenizar

por Eduardo Louro, em 29.09.15

 

Nasceu uma nova palavra. É germanófila, e não fazia falta nenhuma, porque já cá tínhamos de mais. Se há coisa que não falta na língua portuguesa é riqueza de expressões ajustadas ao acto de enganar, ludibriar, iludir, surrupiar, lixar, mentir dolosamente ou simplesmente mentir com simples dolo. Mesmo assim, aí está: Volkswagenizar!

Toda a gente volkswageniza e nesta altura, mais, ainda. Passos e Portas volkswagenizam  em grande, à Passat ou Phaeton, volkswagenizam como se não houvesse amanhã.

Maria Luís é também viciada em Volkswagens. Segue-as à risca, tim tim por tim tim

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Venda pública de dezenas de obras de Miró

por Daniel João Santos, em 10.01.14

Não consigo expressar os meus sentimentos pela venda pública de dezenas de obras de Miró, pertencentes ao estado português e no total de 85 obras, que vão ser vendidas a preço de saldo e irrisório para os cofres nacionais. Recomendo lerem Fernando Delgado, no Pirra, que ele diz tudo.

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Vozes

por Eduardo Louro, em 17.10.13

 

 

Mário Soares segue e soma, sem sequer uma pausa para descanso. Não fosse isso, a deixar a ideia que dispara em todas as direcções e sobre tudo o que mexa, e seria bem maior o peso daquilo que diz.

Não fosse isso – isso e alguns flancos pouco protegidos que fazem com que se multipliquem os anticorpos – e o regime abanaria quando diz que os membros do governo são delinquentes, e que devem ser julgados. Não fosse isso e, como escreve hoje Fernando Dacosta no i, Mário Soares seria o líder da oposição que falta ao país. Não fosse isso, isso e o capital político que desperdiçou nas lutas eleitorais em que, fora de tempo e de nexo, se envolveu depois do seu último mandato presidencial, e seria a voz da ressonância do protesto português.

Não fosse isso e o eco da sua pergunta de hoje - “Porque é que o Presidente da República não é julgado pelo BPN?” - seria equivalente ao estrondo da própria pergunta...

É certamente inédito que, dentro do mesmo regime, um ex-presidente da república chame delinquentes aos membros do governo, reclame o seu julgamento e sugira que há também razões para levar a julgamento o presidente da república em exercício.

Se da parte do governo não veio qualquer reacção, já Cavaco reagiu de imediato, reiterando  “que a única relação que teve com o BPN foi a de depositante”. Mas acrescentando mais uma razão para ser levado a julgamento: por mentir e enganar os portugueses que, como se sabe, não é em Portugal razão para tanto.

Porque, como está farto de saber que nós sabemos, ele não foi um simples depositante. Foi accionista, teve acções, por convite e sem preço de referência da Sociedade Lusa de Negócios, não cotada em bolsa. Lucrou - o lucro não é condenável, mas o lucro anormal é suspeito – em muito com isso. Porque, como ele está farto de saber que nós sabemos, Oliveira e Costa e Dias Loureiro quando fundaram aquela associação criminosa com nome de banco já não eram, como ele diz, ministros dos seus governos. Mas foi à sombra dos seus governos, do partido que liderava e contando com a sua protecção – como ficou mais que evidente na forma como aguentou Dias Loureiro no Conselho de Estado – que o fizeram. As acções que lhe foram parar às mãos reflectem isso mesmo: a sua sombra protectora!

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A pergunta que se impõe fazer

por Daniel João Santos, em 27.09.13

Alguém viu por ai o senhor Oliveira e Costa, presidente do BPN no tempo em que o Banco era uma festa?

 

ps. Serviço público do 2711 em ajuda aos Tribunais que não conseguem encontrar o senhor. 

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Constatação

por Daniel João Santos, em 24.07.13

Quem passou pelo BPN ou pela SLN tem direito a ser recompensado pelo incomodo.

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Currículos selectivos

por Eduardo Louro, em 24.07.13

À falta de outras políticas, o governo especializou-se na política selectiva de currículos. Pena é que o BPN não desapareça das nossas vidas tão facilmente como desaparece dos currículos!

Não deixa de ser curioso que o governo seja tão determinado em apagar o BPN da nossa memória colectiva como em pagar tudo o que dele reste. Apaga-o dos currículos, mas não das facturas que nos apresenta todos os dias!

Fora isso, ninguém percebe o que é que Rui Machete faz no governo. Menos ainda no Ministério dos Negócios Estrangeiros…

 

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Que Estado...de coisas...

por Eduardo Louro, em 15.07.13

O BIC adquirira o BPN por 40 milhões de euros. À nossa conta tinham já ficado muitos milhares de milhões de euros – não se sabe, nem nunca se saberá, bem quantos: cinco, seis, sete, sabe-se lá...

O que se sabe é que, depois disso, o Estado – nós – já lhes devolveu 22 milhões. E que reclamam agora mais 100 milhões. Quer dizer, a conta já vai em 122 milhões, mais do triplo do que o banco luso-angolano pagara pela compra do filet mignon do BPN!

Tenho, por dever de ofício, a obrigação de esclarecer que é normal que, neste tipo de operações, o comprador acautele os chamados riscos contingenciais. Situações que, não tendo ocorrido à data da operação, podem previsivelmente vir a emergir no futuro. Mas, também pelo mesmo dever, tenho a obrigação de garantir que há soluções técnicas para as reflectir nas contas à data de referência do negócio. Que, depois, é isso mesmo – um negócio. Com riscos, como todos!

Todos, não. Em Portugal, quem negoceia com o Estado nunca corre riscos. Os governos de Portugal tomam sempre para o Estado todos os riscos. É sempre assim. É assim nas PPP, é assim nas privatizações... Que, vejam bem, são invariavelmente justificadas pelo simples facto de o Estado ser mau gestor. Mau negociador!

Porque eles – sim, aí o Estado já não somos nós, são eles - são maus gestores, vendem aos privados, bons gestores evidentemente. Tão bons que se aproveitam, logo ali, dos maus, dos incompetentes!

No escândalo BPN, este é apenas mais um. Depois de ter permitido a mega fraude, nacionalizou-lhe o passivo (BPN), deixando de fora os activos (SLN), nas mãos dos mesmos. Um passivo que rapidamente se multiplicou porque, lá está, o Estado é mau gestor. Por isso, depois vendeu, mas só o que interessava: uma rede de distribuição, a funcionar. Não se dando por satisfeito, o Estado – eles - deixa-lhes a possibilidade de dela fazerem o que quiserem, como e quando quiserem porque o Estado – nós – paga. Por enquanto, mais do triplo do que recebeu!

Ah! E alguém por aí sabe do Oliveira Costa, do Dias Loureiro e de mais uns tantos?

Quem souber faça o favor de dizer alguma coisa...

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O fim da história

por manuel gouveia, em 06.02.13

O fim da história, como legado de verdades depuradas pelo tempo, está aí.

 

Ministro da Economia elogia Franquelim Alves por ajudar a “desmascarar fraude no BPN”.

 

Eu até acredito que Franquelim Alves tenha ajudado a desmascarar a fraude do BPN, porque se estávamos à espera do Vítor Constâncio...

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E o culpado pelo buracão do BPN é ...

por anonimodenome, em 03.10.12
O PSD, via Pacheco Pereira na comissão parlamentar de inquérito diz que há culpa por parte do governo do Sócrates e gestão da CGD.
O PS do Seguro não assume a culpa e empurra-a para o PSD e amigos que esburacaram o BPN com a ajuda da incompetência do Banco de Portugal e do Vitor Constâncio.

Eu sei que tanto o PS como o PSD são culpados. Só eu sei, ... deve ser segredo.

O verdadeiro culpado é o povo todo que vota neles, e paga.
E ninguém vai preso, nem os que no banco entregaram a massa nem os que beneficiaram dela, nem os administradores, nem os da SLN, nem os do Conselho Fiscal,
... e ninguém devolve nada.
Os juízes são cegos ,surdos e mudos porque as leis são só para a gentalha.

Resta o povo como culpado.
Que parvos que nós somos.

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BPN + Bónus

por Daniel João Santos, em 25.02.12

Apesar dos prejuízos que tivemos como o BPN, uns valores pornográficos, este governo vai mais longe e praticamente paga para o BIC ficar com o Banco.

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