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Nem alternativa nem alternância

por Eduardo Louro, em 03.01.14

 

O PS (S de Seguro, que já foi S de Sócrates) lá vai continuando a enterrar-se. Não reagiu ontem, ao contrário de toda a gente, à medida do governo de substituição dos cortes nas pensões declarados inconstitucionais. Guardou para hoje a sua posição, o que poderia deixar prever uma resposta adequada e certeira, de verdadeira alternativa, credível, responsável e confiável... Que chegou pelas palavras do próprio Seguro!

Simples: o corte de pensões que o Tribunal Constitucional chumbou representa apenas 0,2% do PIB, o que não é nada. O défice acomoda muito bem estes 0,2%, pode muito bem passar para 4,2, em vez dos 4%!

Espantoso, não é?

Seguro não percebe sequer que está a dizer aos portugueses que não tem uma ideia, uma alternativa, para um problema que vale 0,2% do PIB. Não percebe que nem para uns míseros 0,2% do PIB sugere tocar em nada do que é intocável para o governo. Não percebe que  se está a confirmar igual na defesa do bloco central dos interesses...   

É por isto que é apenas Seguro, o melhor seguro de vida, para Passos, Portas e Cavaco. É hoje claro que o PS deixou de ser alternativa e está prestes a deixar de ser até alternante!

 

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Gente Extraordinária *

por Eduardo Louro, em 06.12.13

Recuso fazer qualquer tipo de graça com a morte de Mandela. Mas não posso deixar de notar que foi este o acontecimento que trouxe António José Seguro de regresso à vida.

Quando ninguém sabia o que lhe tinha acontecido, se era vivo ou morto, ou onde se teria escondido. Quando tudo se tem passado no país sem que nada lhe merecesse, já nem digo uma posição conforme com o estatuto de líder da oposição, mas um comentário ou uma simples opinião, eis que num zaping dou de caras com ele na RTP Informação, a comentar o desaparecimento de Mandela...

Gente extraordinária, este Tó Zé. Sem dúvida!

 

* Da série com o mesmo nome no Quinta Emenda

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Demissão... demissão...

por Eduardo Louro, em 04.12.13

 

 

A contestação social que tem atravessado o país e que, tudo o indica, se agravará rapidamente, tem-se centrado no objectivo da demissão do governo. É certo que não é apenas a rua a exigir a demissão já, essa é uma exigência praticamente transversal na sociedade portuguesa, desde as manifestações mais espontâneas às mais preparadas e organizadas. Das acções estritamente corporativas às politicamente mais abrangentes. Das galerias às bancadas da Assembleia da República, ou à Aula Magna…

É uma exigência compreensível e mesmo legítima. O governo violou e continua a violar todos os compromissos eleitorais que assumiu, violou e viola direitos, mesmo que constitucionalmente garantidos, despreza e ignora princípios democráticos básicos, mente e engana os portugueses como nenhum outro. Como se tudo isto não fosse suficiente falhou todos os objectivos que se propôs alcançar, e em nome dos quais exigira sacrifícios desmesurados aos portugueses. Contra tudo e contra todos defendeu o indefensável, foi para além da troika, destruiu a economia e o país... Disse uma coisa e o seu contrário, mandou os portugueses embora e cortou-lhes a esperança, de que é feito o futuro.

Tudo isto é verdade e tudo são razões mais que suficientes para que os portugueses se queiram ver livres deste que é seguramente o mais incapaz e incompetente governo que o país conheceu. Mas não vale de muito demitir o governo, seja lá de que forma for. Caído o governo, e sendo de todo improvável uma substancial alteração do comportamento do eleitorado, será o PS a ganhar as eleições e António José Seguro a formar governo - muito provavelmente com os mesmos que hoje governam. O que vai dar exactamente no mesmo: substituir Passos Coelho por Seguro é manter o mesmo perfil, a mesma impreparação, se não também a mesma política.

Seguro é o Passos Coelho do PS, eventualmente mais incapaz ainda. Tomou o aparelho do partido e escondeu-se, fingindo-se de morto, à espera que o poder lhe caísse no colo. Replica agora no país o que fez no partido, na garantia do mesmo resultado. Basta ver como anda desaparecido... Quando o país fervilha e as decisões apertam, Seguro está escondido algures, atrás de um arbusto qualquer, à espera que passe… António José Seguro já não é apenas o líder baço que não convence nem entusiasma ninguém. É uma figura ausente e vazia, simples refém de uma clique que já se atropela na fila para o pote.

Com esta liderança o PS não é alternativa. E se os socialistas não têm lucidez e sentido patriótico para perceber e resolver isto, não resta outra alternativa aos portugueses que, antes e em vez de exigir a demissão do governo, passarem a exigir na rua a demissão desta liderança socialista!

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Procura-se lider

por Daniel João Santos, em 19.09.13

Para se ser líder de um Partido politico, daqueles que aparecem todos os dias na televisão, é necessário ter uma presença forte, carisma, de forma a passar a mensagem. Portugal, ultimamente, anda com falta de políticos capazes arrastarem multidões. Tirando uma ou outra excepção, não existe na paisagem politica alguém que arraste multidões, que crie paixões ou ódios. No caso concreto, falo de António José Seguro, a personagem cria acima de tudo indiferença. Seguro bem se esforça para ir mais longe, para aparecer e deixar umas frases sonantes e que fiquem em que o ouve, mas o que consegue é um ou outro bocejo. Numa altura destas, com este cavalgar troikiano em cima dos portugueses, era necessário um PS que tivesse um liser que fizesse uma verdadeira oposição.

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Agora não

por Daniel João Santos, em 27.07.13

Eu até estava para comentar a afirmação de António José Seguro sobre o facto de precisarmos de mais ação e menos palavras, mas acontece que estou de férias e não me apetece grandes ações.

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Uma questão de coragem

por Cristina Torrão, em 18.07.13

O BE propõe tanto ao PS como ao PCP a abertura de um processo negocial para aprovação das bases programáticas de um governo de esquerda.

 

Aplaudo esta iniciativa do BE. Não é segredo nenhum, para quem lê regularmente o 2711, que eu tendo para a direita. Mas estou a perder a paciência e acho que seria uma boa ideia dar uma oportunidade aos partidos de esquerda. Que se façam eleições antecipadas! Haja coragem para que os três partidos de esquerda assumam, antes de o país ir a votos, que formarão governo, caso adquiram a maioria absoluta! E deixemo-los governar quatro anos! Porque esta é mesmo a única maneira de operar uma modificação digna desse nome, não a alcançaremos com a mera troca do PSD pelo PS.

 

No fim da legislatura, logo se veria se teria valido a pena, ou não. É mesmo assim que funciona a democracia. E eu gostava, sinceramente, de saber em que sentido evoluiria o país.

 

O coordenador do BE, João Semedo, defende que "não há desculpas" para não unir esforços. Ora bem! E todos nós sabemos quem tem de provar possuir a coragem necessária...

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Entalado

por Eduardo Louro, em 17.07.13

Primeiro foi a iniciativa do presidente, com o tal compromisso de salvação nacional. Depois veio a moção de censura do PC – via Verdes – ao governo. Depois a proposta do Bloco.

Primeiro, o PS ainda começou por dizer que, negociações, só se estendessem aos restantes partidos com assento parlamentar. Mas depressa deixou cair aquilo que seria a sua primeira bóia!

A seguir pareceu-lhe que com uma mão lavava a outra. Que, votando a moção de censura - quando tinha tanta escapatória -, apagava o mergulho de cabeça nas negociações. E lá veio Zorrinho dizer que o PS estava a negociar com o PSD e o CDS – que só se faziam representar por membros do governo -, e não com o governo, que ia censurar.

E depois, quando o Bloco publicamente lhe propõe negociações, bateu-lhe o pé. Enxotou-o para longe, que com eles não queria nada…

É evidente que o PS está encurralado, que está entalado por todos os lados. Incluindo o lado de dentro... Mas Zorrinho diz que não, que isto reforça a centralidade do partido. Não acredito que o António José esteja tão Seguro disso… 

 

 

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Quem tramou Roger Seguro - Parte 4

por Cristina Torrão, em 16.07.13

Virou-se o feitiço contra o feiticeiro:

 

«O primeiro a ser entalado é o Presidente», Marcelo Rebelo de Sousa

 

A novela adensa-se, o número de personagens vai aumentando...

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Quem tramou Roger Seguro - Parte 3

por Cristina Torrão, em 15.07.13

Depois de entalar o PS, a múmia foi divertir-se:

 

Cavaco queria a irlandesa… saiu-lhe a grega

 

Aguarda-se a reação de Maria. Prevê-se loiça partida.

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Quem tramou Roger Seguro - Parte 2

por Cristina Torrão, em 14.07.13

Afinal, não foi o Rabbit, mas a múmia:

 

«O objetivo de Cavaco parece ser entalar o PS» - Manuel Alegre

 

Aguardam-se os próximos episódios.

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