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Exclusivo 2711

por Daniel João Santos, em 23.10.13

A chanceler alemã Angela Merkel telefonou a Barack Obama para obter explicações de viva voz: os Estados Unidos têm mantido o seu telemóvel sob escuta?

 

O 2711 teve acesso em exclusivo à conversa entre os dois lideres:

 

"- Estou! Estás a ouvir, Obama?" - Merkel

 

" - Sim, Merkel. Escuto!" - Obama

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Para o fundo e mais além

por Daniel João Santos, em 22.09.13

Pois é, Cristina, mas a dona Merkel lá venceu e por maioria. Na realidade os portugueses não queria que a chanceler perdesse. Sim, os portugueses, pelo menos uma maioria, queriam que a senhor Merkel fosse apanhar morangos para muito longe (como se diz na minha terra).

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De joelhos

por Daniel João Santos, em 23.03.13

O Chipre rendeu-se. Outros países de maior dimensão já se ajoelharam há muito e o pequeno Chipre tentou não o fazer, mas também já ajoelhou. Esta, já há muito tempo, deixou de ser a União Europeia por tantos sonhada, alguns desejavam até um federação, passando a ser um conjunto liderado por um país forte, alguns que andam por ai e os que se ajoelharam, perdendo até a sua própria identidade e amor próprio. Existe agora, mais do que nunca, a certeza de que um dia esta União Europeia desaparecerá graças a uma visão do tenho, quero, posso e mando de Merkel. Entretanto, até lá, assim segue a Europa: ajoelhada perante a Chanceler.

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Mais Merkel

por Cristina Torrão, em 14.11.12

Sinto muito desiludir quem gostava de se ver livre da Merkel, mas uma sondagem recente revelou que o seu partido, a CDU, ganharia as eleições, neste momento. A chanceler já passou por períodos de pouca popularidade, mas tem-se vindo a destacar de Peer Steinbrück, o candidato escolhido pelo SPD (os Socialistas cá do sítio). O motivo não é propriamente os alemães estarem contentes com a Merkel, é mais a polémica que se tem gerado à volta do candidato socialista. Peer Steinbrück, especialista em Economia, ganha balúrdios em conferências: mais de um milhão de euros, o ano passado, sendo que chega a amealhar 20.000 euros por um único discurso. Acrescente-se que acumula estes ganhos com o seu salário de deputado.

 

Steinbrück apresentou todas as contas e, apesar de ser tudo legal, deixa sempre um amargo de boca aos cidadãos, quando um político atinge ganhos astronómicos por acumulação. Além disso, corre o rumor de que, ao participar em tantas conferências, não cumpre devidamente as suas funções de deputado. E assim se começa a desconfiar de um político que até deixou boa impressão como Ministro das Finanças.

 

À laia de consolo para quem quer ver a Merkel pelas costas, o FDP, o partido com o qual a CDU costuma coligar, não atinge os 5%, nesta sondagem, percentagem necessária para ter lugar no Bundestag. A fim de alcançar a maioria absoluta, a CDU teria de coligar com os Verdes, o que não é muito provável. Além disso, falta cerca de um ano para as eleições do Bundestag (equivalente às nossas legislativas), ou seja, muita água há de ainda correr por baixo do moinho.

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As propriedades de Angela

por Daniel João Santos, em 12.11.12

Um bom dia para um passeio. Adquiriu toda aquela propriedade por intermédio de um vendedor, um tal de Barroso, que lhe tinha pintado belas paisagens, bom gado e muito sol. Entretanto, o tempo foi passando e ela foi recebendo noticias de que as coisas ali não estariam acorrer bem. Como o investimento tinha sido avultado, mais do que ela achava necessário, achou por bem visitar a propriedade.

- Umas cinco horas são mais que suficientes - disse ela para os seus botões.

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O problema é outro

por Daniel João Santos, em 28.05.12

O problema da Chanceler alemã não é não saber onde fica Berlim, o problema é não saber onde fica a Europa.

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Depois de ler o que vai pelos blogues deste belo jardim à beira-mar plantado, resolvi dizer também de minha justiça.

Não nego que as declarações da Angela Merkel quanto à perda “de parte da soberania” de certos países, para que fosse possível processá-los perante o Tribunal Europeu, sejam polémicas. Mas é preciso toda esta histeria à sua volta? No fundo, estamos a colocá-la naquele pedestal, onde não a queremos ver: a dirigir a Europa. É isso mesmo que faz Daniel Oliveira, na sua crónica “Antes pelo contrário”, ao dar-lhe o título: Com uma mulher perigosa no leme, dois caminhos para a Europa. Um título alarmista, à la “vacinem-se, que vem aí a gripe das aves, que há-de matar milhões”.

 

À semelhança de muitas outras opiniões, Daniel Oliveira atira-lhe à cara o facto de ela ser severa em relação a países prevaricadores, quando a própria Alemanha está cheia de dívidas: suspeita-se que a dívida alemã seja, ela mesma, muito superior ao que é confessado. É verdade. Mas é precisamente esse o dilema de Merkel.

 

A maior parte dos alemães nunca quis o euro, desejou, na altura, um referendo, pois sabia que, à semelhança da Dinamarca e da Suécia, o “não” ganharia. Agora, os contribuintes alemães, sabendo o próprio país endividado, um país onde também existe pobreza e desemprego e as reformas se vão deteriorando, têm dificuldades em aceitar que a Alemanha contribua para equilibrar as Finanças de outros países. Posta perante este dilema, na tão citada entrevista, Merkel optou por garantir aos seus compatriotas que é a favor de “castigos” para os prevaricadores. No fundo, é isto, trocado por miúdos. Diga-se de passagem que não se tratou de uma entrevista, no seu sentido clássico. Foi um talk (como lhe chamam aqui) com um jornalista, à frente de uma plateia. Havia, por isso, assistência ao vivo, cidadãos, de olhos postos na sua chanceler, à espera que ela trouxesse soluções para todos os seus problemas.

 

Eu sou a primeira a dizer que este modelo europeu está condenado a falhar. Foi imposto um sistema de moeda única a um conjunto de países totalmente diferentes, tanto nas suas economias, como nas suas maneiras de ver e entender o mundo. Na sua crónica, Daniel Oliveira propõe duas soluções: a desagregação da União Europeia (regressando às velhas nações), ou o passo definitivo para uma Europa Federal.

 

No primeiro caso, a Alemanha não teria hipótese de, com o seu marco, competir com o dólar. E eu pergunto: e que hipóteses é que nós tínhamos, com o nosso escudo, ou os outros países, com as respectivas moedas?

 

No segundo caso, Daniel Oliveira defende a criação de harmonização fiscal, orçamento europeu, obrigações da dívida europeias, moeda única e união política. Acha, assim, que os países periféricos deixarão de ser tratados como um simples mercado e que o Banco Central Europeu deixará de ser um representante das conveniências de Berlim. E eu pergunto: não será numa Europa Federal que os países periféricos correm maior risco de serem anulados?

 

Não tenho soluções para propor. Mas acho que o trabalho da União Europeia poderia ser facilitado se deixássemos de fazer ressuscitar o papão alemão, de cada vez que o/a chefe do seu governo preste declarações que não nos agradem. Angela Merkel está longe de ser uma mulher perigosa. Que isso não vos tire o sono, caros compatriotas!

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A pergunta que se impõe fazer

por Daniel João Santos, em 16.08.11

Mais uma cimeira Sarkozy e Merkel.

 

Será que ninguém arranja uma cama para estes dois?

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A pergunta que se impõe fazer

por Daniel João Santos, em 25.03.11

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que tanto o Governo como a oposição em Portugal têm de indicar publicamente e de forma clara que medidas alternativas propõem para atingir as metas orçamentais.

 

Que falta de informação da chanceler. Então a senhora Merkel não sabe que as medidas do PSD são as mesmas, mas com mais categoria?

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Cada um mete onde melhor lhe dá jeito

por Daniel João Santos, em 28.02.11

Depois de ninguém do governo comentar as palavras elogiosas sobre Portugal de um ex-embaixador dos Estados Unidos, agora José Sócrates é chamado a prestar contas a Angela Merkel. Se alguns meteram o socialismo na gaveta, outros meteram o orgulho pelo respectivo acima.

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