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Hoje, nos fiordes da Noruega, onde não consta que haja cagarras, Cavaco falou da propensão dos portugueses para o consumo de peixe, de que são dos maiores consumidores mundiais per capita. E passou de imediato a lamentar o défice comercial no sector, para depois dizer que basta. Que os portugueses não podem continuar a consumir mais peixe do que produzem, transformando logo isso em desafios de investimento aos empreendedores. Presentes e ausentes...
Estava a ouvir isto e não queria acreditar: não me digam que o homem vai fazer mea culpa e, já não digo que peça desculpa pelo que fez às nossas pescas – isso era uma impossibilidade, afinal continua sem dúvidas e sem se enganar –, mas acredita que já ninguém se lembra, e vai apelar ao investimento na nossa actividade pesqueira?
Afinal ele até já por lá apelou ao próximo governo para criar o Ministério do Mar… Não durou mais que um ou dois segundos, a minha expectativa. Mal acabara de pôr o ponto de interrogação no fim da ideia, a acabar de arrumar aquele meu juízo, e já a da boca de Cavaco saíam, não perdigotos encharcados em bolo-rei, mas a revelação da chave do problema: aquacultura.
Tenho que concordar: tem muito menos riscos... Força emprendedores: em força para a aquacultura!