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Como se nada se passasse...

por Eduardo Louro, em 21.10.15

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A transparência, a credibilidade e a seriedade política não são apenas estilhaçadas com falsas promessas, demagogia, trapalhadas e mentiras nas campanhas eleitorais. São-no também - e muitas vez mais - com as caras que se escondem.

Quando a poderosa máquina de propaganda da coligação escondeu Marco António Costa da campanha sabia o que estava a fazer. Quando a primeira cara da vitória na noite eleitoral é exactamente a que a propaganda escondeu durante a campanha, percebe-se a transparência e a credibildiade da campanha que fizeram.

E quando, quer no folclore  das visitas e recepções supostamente negociais, quer do vai-vem a Belém, a cara mais vista pelas câmaras fotográficas e das televisões é justamente a de Marco António Costa, percebe-se seriedade política de Passos Coelho.

Estranhamente, isto não se discute. Discute-se quem trai quem, discute-se o que seria a verdadeira vontade deste e daquele eleitorado (a propósito, imperdível a crónica de hoje do mestre Ferreira Fernandes), discute-se o que foi e o que não foi dito em campanha. Mas a autêntica vigarice que é este tira e põe, esta maneira de apagar o mago das finanças de Gaia da fotografia da campanha, para logo o recuperar  para a foto do poder, passa como se nada se passasse...

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