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Juncker, que como se sabe é um desbocado, veio dizer que o primeiro-ministro de Portugal se opôs ao alívio da dívida da Grécia antes das eleições em Portugal.
Nada que nos surpreenda, não estivessemos fartos de saber que Passos não tem procurado outra coisa que não seja fazer a vida negra à Grécia. Nada que nos surpreenda, pela utilização eleitoralista que lhe temos visto fazer da Grécia. Nada que nos surpreenda, perante a repetida mentira do "que se lixem as eleições"...
O que nos surpreende é a reacção de Passos ao desbocado presidente da Comissão Europeia. O que surpreende é que alguém que dorme com a mentira venha dizer que o que Juncker disse é "meia verdade". E "meio mal entendido"!
De meias verdades - em boa verdade de menos do que isso - sabe ele. Por isso explicou: a meia verdade é que realmente é contra a discussão da reestruturação da dívida grega. A outra metade é que é uma mentira inteira: que não é por causa das eleições!
O "meio mal entendido" era só para a confusão. Para esconder a outra metade da verdade que não é mentira...