Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Verdadeira mercadoria

por Ana Lima, em 25.03.12

É como eram tratadas estas mulheres. Há coisas que, por mais que saibamos que existem, custam a ver/ouvir.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Já agora, falando em xenofobia

por Daniel João Santos, em 11.03.12

“Não podemos aceitar esta sujeição”, bradou Sarkozy, acrescentando que impedir a entrada de mais imigrantes “é a única forma de evitar a implosão da Europa”.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Conclusão

por Daniel João Santos, em 05.03.12

Governos têm de apostar em ciência para termos uma Europa iluminada.

 

Muito bem. Iluminada com o dinheiro alemão.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

Começo a ver-me grego com a crise...

por Nuno Raimundo, em 10.02.12

Tenho para mim que a situação na Grécia é um balão de ensaio para algo maior...
Com o despedimento de cerca de 150.000 func. públicos até 2015, o sistema grego vai paralisar. Como pode um país funcionar se depois não tem gente para  por o "sistema" em marcha?
Será através do corporativismo, e através do outsoursing que os mesmos serviços serão realizados?
A crise financeira não pode servir de desculpa para tudo e muito menos para se implementarem modelos neoliberais, que a curto prazo resolvem problemas financeiros, mas que provocarão uma "revolução" social no modo e modelo de vida da população. Esse erro sistémico já foi por variadas vezes feito, e a única coisa que produziu foi riqueza para uns e pobreza para os demais.
Será isso que querem fazer?

Tanto que a diminuição do salário mínimo, do subsídio de desmprego é tão grande face ao modo de vida grego, que o risco de emigração será enorme; e quando na Europa se assiste a uma corrente emigratória enorme, para onde puderão ir os gregos? Para Portugal? Para Espanha?

Também esses países vivem os seus "dias do fim" com os seus problemas internos.

Por enquanto o caos financeiro grego ainda não chegou às suas ruas, apenas se têm observado várias manifestações com alguns confrontos pelo meio, mas ainda não se descambou numa anarquia total, mas a mesma aparenta estar para breve.

Está claro que o modelo grego faliu, e com ele o euro está abalado nas suas raízes.

Mas a Grécia ( e a Europa) não podem ficar reféns de países como a Alemanha e a França, também eles não cumpridores do Tratado de Lisboa.

Por isso se a Grécia arrastar com ela os países latinos europeus, ambos (Alemanha e França) ficarão sozinhos num euro cada vez mais desvalorizado.

E o que fazer? Criar uma nova moeda? Mudar os sistemas políticos conhecidos como o são atualmente na sua forma?

A ideia será mudar mentalidades e formas de vida. Mas para isso a população terá de empobrecer, se forem seguidos os moldes que se pretendem.

Mas se isso acontecer, na prática iremos regredir ao início do século passado. E essa regreção não pode ser tolerada.

Por isso, o liberalismo agressivo que se tenta implementar e o corporativismo extremo que alguns ambicionam implementar, deve ser derrotado logo na sua raiz. Não pode o Povo se resignar a essa regreção.

A história já nos demonstrou por várias vezes que povos com fome são perigosos, e como tal, o que se afigura nos próximos tempos não me parece que sejam tempos pacíficos. Os gregos já demonstraram o seu descontentamento, os portugueses e os espanhois também já se manifestaram. O que esperam os restantes europeus para que a crise lhes bata à porta, e juntamente se tentem organizar para derrotar estas políticas que só trazem pobreza.

Enquanto estivermos às ordens alemãs e francesas e sob o jugo bancário, não nos conseguiremos libertar. Bem o fez a Finlândia e que já se encontram em evolução, lenta, mas evoluindo.

De facto, não sei o que devemos fazer, mas não pudemos continuar a sermos mansos e a criticar o vizinho porque ganha mais ou tem isto ou aquilo, quando o que interessa "combater" está muito acima do que é superficial.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Da sensibilidades de certas pessoas

por Cristina Torrão, em 05.12.11

 

Aumento da idade de reforma, cálculo da pensão aplicado apenas às contribuições, incentivos à permanência no trabalho até aos 70 anos - foram medidas destas que levaram Elsa Fornero, a nova ministra do Trabalho italiana, às lágrimas.

 

Lágrimas?! Ele há que convencer os eleitores de que os políticos são os que mais sofrem com as medidas de austeridade. Porque, por mais incrível que pareça, há quem lhe custe a acreditar. Coitadinhos!

 

Esta Europa está mesmo a ficar cada vez mais deprimente.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Enviaram-me esta foto dizendo que foi tirada numa rua da Alemanha.

 

 

Já sei que este sentimento contra os países do Sul da Europa não poderá ser generalizado. Mas não deixa de ser preocupante que se insista nesta questão. E não podemos deixar de nos lembrar do que aconteceu há cerca de sete décadas atrás. É certo que a diversidade dos culpados é agora maior...

Por outro lado os alemães também têm direito a manifestar a sua opinião. E nós até estamos à cabeça do animal... Ora, sabendo-se agora que o porco é um animal bastante inteligente, esta representação até não é assim tão desprestigiante. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Europa de coragem

por manuel gouveia, em 14.10.11

Balões de látex e assobios de festa - "línguas da sogra" - são considerados perigosos para idades inferiores a 8 e 14 anos, respectivamente. Esta é uma das disposições do novo regulamento europeu de segurança dos brinquedos, em vigor desde Julho deste ano, que estabelece novas indicações quanto a dimensões, embalagens e avisos que devem constar nos rótulos.

 

Eis uma disposição que vem calar a boca aos que acusam a Europa de não ser capaz de tomar decisões difíceis.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

Depois de ler o que vai pelos blogues deste belo jardim à beira-mar plantado, resolvi dizer também de minha justiça.

Não nego que as declarações da Angela Merkel quanto à perda “de parte da soberania” de certos países, para que fosse possível processá-los perante o Tribunal Europeu, sejam polémicas. Mas é preciso toda esta histeria à sua volta? No fundo, estamos a colocá-la naquele pedestal, onde não a queremos ver: a dirigir a Europa. É isso mesmo que faz Daniel Oliveira, na sua crónica “Antes pelo contrário”, ao dar-lhe o título: Com uma mulher perigosa no leme, dois caminhos para a Europa. Um título alarmista, à la “vacinem-se, que vem aí a gripe das aves, que há-de matar milhões”.

 

À semelhança de muitas outras opiniões, Daniel Oliveira atira-lhe à cara o facto de ela ser severa em relação a países prevaricadores, quando a própria Alemanha está cheia de dívidas: suspeita-se que a dívida alemã seja, ela mesma, muito superior ao que é confessado. É verdade. Mas é precisamente esse o dilema de Merkel.

 

A maior parte dos alemães nunca quis o euro, desejou, na altura, um referendo, pois sabia que, à semelhança da Dinamarca e da Suécia, o “não” ganharia. Agora, os contribuintes alemães, sabendo o próprio país endividado, um país onde também existe pobreza e desemprego e as reformas se vão deteriorando, têm dificuldades em aceitar que a Alemanha contribua para equilibrar as Finanças de outros países. Posta perante este dilema, na tão citada entrevista, Merkel optou por garantir aos seus compatriotas que é a favor de “castigos” para os prevaricadores. No fundo, é isto, trocado por miúdos. Diga-se de passagem que não se tratou de uma entrevista, no seu sentido clássico. Foi um talk (como lhe chamam aqui) com um jornalista, à frente de uma plateia. Havia, por isso, assistência ao vivo, cidadãos, de olhos postos na sua chanceler, à espera que ela trouxesse soluções para todos os seus problemas.

 

Eu sou a primeira a dizer que este modelo europeu está condenado a falhar. Foi imposto um sistema de moeda única a um conjunto de países totalmente diferentes, tanto nas suas economias, como nas suas maneiras de ver e entender o mundo. Na sua crónica, Daniel Oliveira propõe duas soluções: a desagregação da União Europeia (regressando às velhas nações), ou o passo definitivo para uma Europa Federal.

 

No primeiro caso, a Alemanha não teria hipótese de, com o seu marco, competir com o dólar. E eu pergunto: e que hipóteses é que nós tínhamos, com o nosso escudo, ou os outros países, com as respectivas moedas?

 

No segundo caso, Daniel Oliveira defende a criação de harmonização fiscal, orçamento europeu, obrigações da dívida europeias, moeda única e união política. Acha, assim, que os países periféricos deixarão de ser tratados como um simples mercado e que o Banco Central Europeu deixará de ser um representante das conveniências de Berlim. E eu pergunto: não será numa Europa Federal que os países periféricos correm maior risco de serem anulados?

 

Não tenho soluções para propor. Mas acho que o trabalho da União Europeia poderia ser facilitado se deixássemos de fazer ressuscitar o papão alemão, de cada vez que o/a chefe do seu governo preste declarações que não nos agradem. Angela Merkel está longe de ser uma mulher perigosa. Que isso não vos tire o sono, caros compatriotas!

Autoria e outros dados (tags, etc)

Como sou do contra

por Daniel João Santos, em 19.07.11

Não quero uma moeda fraca, mas sim um Portugal forte.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Robusta contra quem?

por Daniel João Santos, em 12.07.11

«Parece-nos que, independentemente da situação de vulnerabilidade de alguns países, os riscos que a Europa enfrenta são riscos sistémicos. Precisam de uma resposta robusta», Pedro Passos Coelho

Autoria e outros dados (tags, etc)