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Gosto da Carris. Da Carris, da Refer, da CP, da EPUL, do Metro do Porto, etc. Gosto ponto. São empresas que de ano para ano, de semestre em semestre, apresentam sempre grandes prejuízos, mas que no entanto continuam a pagar bónus aos fabulosos gestores, que com base na sua filiação partidária, lá conseguiram chegar a um cargo na administração das mesmas. Será tão difícil responsabilizar os responsáveis pela degradação das contas destas empresas?
Gosto da PT. Da PT, da EDP, GALP, REN, etc. Gosto ponto. São empresas que de ano para ano, de semestre em semestre, apresentam sempre lucros astronómicos, que mais tarde acabam redistribuídos pelos Amorims, Melos e outros tais, que muito beneficiam dos monopólios criados pela ruinosa politica de privatizações levada a cabo pelo nosso actual Presidente da República (e que ainda teremos que aturar durante mais cinco longos anos ao que tudo indica). Acho delicioso quando ouço António Mexia dizer que os que criticam os seus bónus, apenas o fazem por inveja. Sim, António (permite-me que te trate por António), gerir um monopólio que de ano para ano aumenta as tarifas da electricidade a um valor superior ao da taxa de inflação, é sem sombra de dúvidas um dos mais notáveis actos de gestão que me ocorre de momento. Em relação à GALP, ainda ontem reparei, que se há um ano atrás 20 € bastavam para meio depósito, agora já preciso de praticamente 25 €. Agradece o Amorim, o rei da cortiça.
Só me ocorre dizer que tudo isto "é um fartar, vilanagem"! Um fartar sem fim à vista. Um fartar do qual todos nos tornamos cúmplices, quando eleição após eleição, elegemos os mesmos do costume.