De anonimodenome a 17.08.2009 às 22:08
lembra-me que as situações se perpetuam aqui em portugal.
lembra-me os idos de 1976 em que as Casas do Povo eram fruto do mesmo gabinete privado.
havia três ou quatro modelos de Casa do Povo cujos planos estavam em 'stock'. Sobre eles fazíamos umas tantas xerocópias, fotocópias, e estava feito o projecto de electricidade.
Adivinhem de quem era o gabinete privado que fazia estes negócios seguros ?
É fácil. Branco é galinha o põe.
O gabinete privado que ... era de um engenheiro superior do departamento estatal encarregue do lançamento, pagamento, fiscalização das Casas do Povo.
Colaborei a troco de parcos escudos, gizando uns riscos, tirando umas fotocópias.
O mesmo se deveria passar com os restantes projectos associados a cada uma daquelas obras, com a devida salvaguarda que outros gabinetes com outros engenheiros, etc,etc..
Hoje talvez que já não possa ser assim tão directo,.. o roubo, claro.
Por via disso metem-se os amigos ao barulho.
Já que não me posso escolher a mim escolho o meu amigo.
Os amigos são para as ocasiões não é ?
Ahh, e a ocasião faz o ladrão, lembra ?
Mas os maiores ladrões são mesmo os deturpados (deputados?) que criam tantas ocasiões, que fazem os ladrões, que trazem os amigos.
clap, clap, clap, aplaude o povão, metido a parvalhão.
Espero que este, o povão, metido a parvalhão, acorde.
Se não acorda por bem aCorda por mal, enforcado no nosso colectivo silêncio.
Apetece-me gritar :
Aqui d'el-rei.