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Em terras suecas o Presidente da República, depois de ter decretado o fim da recessão, atirou-se à dívida para a declarar sustentável. Ele que ainda no início do ano identificava uma espiral recessiva na economia nacional e alertava para a insustentabilidade da dívida…
Agora não acha apenas que a dívida é sustentável. Acha que quem achar o contrário é masoquista. Mas cheira é a sadismo, quando diz que dizer que a dívida é insustentável é “uma atitude de ma-so-quis-mo”!
Poderia dizer que isto é ton-ti-ce, mas como isso não se pode dizer do Presidente da República, direi que é sadomasoquismo. Uma coisa tão portuguesa como o fado, o fado que nos entregou a esta gente: Cavaco na presidência, Passos Coelho no governo e Seguro na oposição (e ainda Merkel na Europa) é, como ainda há dias escrevia Miguel Sousa Tavares, a tempestade perfeita!