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Um livro é um puro exercício de vaidade de quem o escreve, um acto onanista e fútil. Salvo raras excepções, não cria nenhuma riqueza ou um emprego que seja, nem sequer o do próprio escritor, que terá de marrar noutra actividade qualquer, a menos que se satisfaça em sobreviver como um vadio comum. Um livro também não deve entreter ou divertir, sob pena de ser banido pelo circunspecto concílio dos especialistas como algo superficial e pouco sério.
In Uma Mentira Mil Vezes Repetida, Manuel Jorge Marmelo
Tirando a questão do «acto onanista e fútil», que, aliás, não rejeito totalmente, acho que o Sr. Marmelo acertou na mouche.