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À deriva

por Zélia Parreira, em 02.07.12

Na Madeira um deputado regional eleito pelos cidadãos - vou repetir: um deputado regional legitimamente eleito - foi expulso de uma cerimónia oficial porque pediu para falar. Que o protocolo não lhe dê a palavra, ainda vá que não vá. Que a resposta seja "Levem esse senhor para fora da sala" é inadmissível e digno dos pergaminhos da pior das ditaduras, seja ela de direita, de esquerda, ou de loucura absoluta, como é o caso. Mas afinal, tudo tem uma explicação. A cerimónia não podia atrasar-se porque o AJJ tinha de ir condecorar a tia.

 

 

Nos Açores, Carlos César vai-se embora. Não é de livre vontade, mas não tem outro remédio. Sem profissão nem habilidade, pediu a reforma antecipada. A Caixa Geral de Aposentações negou-lhe o pedido. Passou então ao plano B: escolheu um sucessor - vou repetir: escolheu uma pessoa - que há-de retribuir com um gesto benevolente, com certeza. Até porque a intenção do escolhido Vasco Cordeiro foi bem clara: "Comigo, a principal preocupação é ter o melhor projecto para servir o Partido Socialista".Ups! Enganou-se...! Era para servir os Açores, ainda emendou antes de o repórter da SIC Notícias desligar a câmara.


E ainda dizem que "novidades, só no Continente!"

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2 comentários

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De Daniel João Santos a 02.07.2012 às 21:58

Uma democracia ditatorial em cada ilha... comovente.
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De candido a 03.07.2012 às 08:49

Efectivamente não sou Madeirense nem reconheço Português o Madeirense!

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