Esforcei-me
por Zélia Parreira, em 12.01.12
Mas não consegui concentrar-me na informação. Não sei se foi o ar maravilhado do "Álvaro" ou a repetição excessiva da expressão "frango de churrasco". Não percebi nada do que ele disse, desconcentrei-me.
Este senhor (o Álvaro) vive cá em Portugal, ou vem cá só de visita? Tem um ar tão feliz, como se estivesse tão orgulhoso do seu trabalho e do que já conseguiu fazer... O que é que ele já fez?
Enfim, a notícia do jornal diz que ele sugeriu a abertura de um franchising de pastéis de nata. Se é essa a intenção, sugiro a receita da Pastelaria Amorosa, aqui na minha terra. São os melhores que já comi. Uma vez que o pastel de nata vai ser a salvação da nação, ao menos que seja de qualidade.
Nota: Ele estava a falar dos bolos ou daquele programa que dava na rtp2?
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11 comentários
De Cristina Torrão a 12.01.2012 às 18:48
A receita da Pastelaria Amorosa é a melhor? Não digas isso a lisboetas, que os melhores pastéis de Belém, como eles lhe chamam, são os da confeitaria lá ao pé do Palácio, onde, agora, mora uma múmia.
Atenção, que eu mantenho-me neutra nesta questão!
O "Álvaro", como tu lhe chamas, não percebe nada de agricultura. Diz ele que as natas nunca até hoje foram internacionalizadas. É mentira! Eu já vi um programa de TV aqui na Alemanha sobre o pastel de nata e como ele é comercializado em várias partes do mundo! Chamam-se "portuguese custards". Aliás, de Macau, passaram à China, onde são vendidas em estabelecimentos de "fast-food". Não sei se a receita é a original, mas têm o mesmo aspecto. E os chineses deliciam-se! Não pagam é direitos de autor!
Atenção, que eu mantenho-me neutra nesta questão!
O "Álvaro", como tu lhe chamas, não percebe nada de agricultura. Diz ele que as natas nunca até hoje foram internacionalizadas. É mentira! Eu já vi um programa de TV aqui na Alemanha sobre o pastel de nata e como ele é comercializado em várias partes do mundo! Chamam-se "portuguese custards". Aliás, de Macau, passaram à China, onde são vendidas em estabelecimentos de "fast-food". Não sei se a receita é a original, mas têm o mesmo aspecto. E os chineses deliciam-se! Não pagam é direitos de autor!
De Zélia Parreira a 13.01.2012 às 12:45
Nem sonhes, Cristina! Quando vieres a Portugal vais ter de provar estes. Excepcionais!
De Zélia Parreira a 13.01.2012 às 12:55
Ele é que quer que lhe chamemos Álvaro, não gosta que lhe chamem ministro. Daí a minha liberdade 
De Daniel João Santos a 12.01.2012 às 19:09
no caso ele deu um exemplo de um produto que podia ser exportado, como podia ter dado tantos outros.
De Zélia Parreira a 13.01.2012 às 12:48
Sabes o que acho? Que ele se julga muito inteligente, e provavelmente até é... mas não chega. O problema é que ele acha que consegue desenrascar-se tendo uma ideia luminosa ali à pressão, e não consegue.
Ser Ministro exige trabalho constante, conhecimento detalhado. Ser inteligente e dizer aqui estou eu e tenho muitos projectos que um dia ainda hei-de apresentar, para mudar isto tudo, não dá.
Era bom que ele percebesse isso.
Ser Ministro exige trabalho constante, conhecimento detalhado. Ser inteligente e dizer aqui estou eu e tenho muitos projectos que um dia ainda hei-de apresentar, para mudar isto tudo, não dá.
Era bom que ele percebesse isso.
De manuel gouveia a 12.01.2012 às 20:07
Exportemo-nos ou emigremos, do pastel a nós próprios este país já não é para nós.
De CAL a 12.01.2012 às 21:16
Concordo com o que diz quanto às competências do Ministro, quem se sujeita a obedecer a interesses partidários boa pessoa não é. Porém, vendo o problema de fora relacionado às exportações de produtos genuinamente portugueses, entendo não existirem, em Portugal, pessoas capazes de imaginar o potencial de negócios que se possam fazer nesse peculiar e rendoso mercado: no ramo de pastelaria, azeite, queijo da Serra da Estrela, enchidos, vinhos e outros produtos. Se aumentar o consumo dessas iguarias mais pessoas do interior terão emprego!
A colônia de emigrantes no mundo é grande e essas iguarias são apreciadíssimas até por estrangeiros.
Além dos exemplos citados lembrei de outro: no Alentejo, numa grande quinta, se produz azeite que é exportado para uma indústria na Itália a 2 Euros o litro, esse azeite com rótulo italiano é vendido no mercado dos EU a mais de 100 dólares.
A colônia de emigrantes no mundo é grande e essas iguarias são apreciadíssimas até por estrangeiros.
Além dos exemplos citados lembrei de outro: no Alentejo, numa grande quinta, se produz azeite que é exportado para uma indústria na Itália a 2 Euros o litro, esse azeite com rótulo italiano é vendido no mercado dos EU a mais de 100 dólares.
De Zélia Parreira a 13.01.2012 às 12:52
Concordo. A ideia de fundo é positiva. A exportação só pode ser feita por duas vias: ou pela extrema qualidade dos produtos ou pelo preço extremamente baixo. Só temos possibilidade de concretizar a primeira, para a segunda já não há concorrência possível com os chineses.
A infelicidade dele está na forma como coloca as ideias, que revela falta de preparação e um péssimo sentido de humor e de oportunidade.
E já agora, não são só os pastéis de nata que são bons aqui. O azeite de Moura é considerado um dos melhores do mundo (lá diz o ditado "fino como o azeite de Moura".
Hummm.... acho que devia abrir uma loja de produtos gourmet.
A infelicidade dele está na forma como coloca as ideias, que revela falta de preparação e um péssimo sentido de humor e de oportunidade.
E já agora, não são só os pastéis de nata que são bons aqui. O azeite de Moura é considerado um dos melhores do mundo (lá diz o ditado "fino como o azeite de Moura".
Hummm.... acho que devia abrir uma loja de produtos gourmet.
