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Fuel ao circo mediático nacional, cuja propensão para o efémero e alguidaresco é já proverbial, Renato Seabra será o protagonista perfeito, ainda para mais abroad, quem sabe em passes de charme, quem sabe em pose sob flashes, acabrunhado, mas proporcionando a very exquisite assunto. Após o estupor da escabrosa notícia inicial, que reverberou, por algum tempo, numa fartura de proventos aos tablóides, haja agora a justa complacência para com os mesmos abutres da indiscrição e da indecência dos factos e das versões. Absoltos estão todos os que, como eu, se movam por estrita compaixão e aquela necessidade de compreender, comum ao cirurgião e ao asceta, qual a estrema entre o mais demoníaco acto de amor [Há quem implore para ser morto!] e a mais angelical monstruosidade [Há quem aquiesça em matar!]. Mesmo que o meu amigo Manuel Gouveia insista que não, eis-nos absoltos.