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Finalmente Portas mostrou o interesse que tem por este Portugal . . . Ou então como diz o velho ditado " os ratos são os primeiros a abandonar o navio"
Já todos perdemos a capacidade de nos indignarmos com a desfaçatez dos políticos que nos governam. Com a falta de vergonha, com a falta de sentido do ridículo, com a aldrabice…
Só isso poderá explicar que Vítor Gaspar diga estas coisas sem que ninguém se importe. Ouvir nesta altura Gaspar dizer, com o ar mais sério deste mundo e a maior das convicções, que “o país está agora numa situação em que pode entrar numa nova fase da recuperação, menos baseada nas exportações”, e que depende agora mais “da dinâmica interna e do investimento produtivo”, dá voltas ao estômago de qualquer um.
Quando tudo falhou, quando até o comportamento estóico das exportações nacionais começa também a ceder, quando já não há tábua a que o náufrago se possa agarrar, Vítor Gaspar vem dar o dito por não dito, inverter o discurso, dizer que é bom o que antes era mau.
Fica provado que Vítor Gaspar tinha um rumo, só que nem ele nem ninguém alguma vez soube qual era. Limita-se a seguir um senhor numa cadeira de rodas, acreditando que ao seu lado, vá ele para onde for, vai bem!
Segundo Paulo Rangel, candidato a líder do PSD, a construção do novo aeroporto e da terceira travessia sobre o Tejo, são obras “megalómanas”. Rangel exige a suspensão investimentos.
Então se as obras são assim tão más, que vão aumentar o endividamento do país, não seriam antes para acabarem de uma vez por todas e não para suspender?
Marcamos a nossa presença sempre com pinceladas vibrantes e luminosas, imaginamos os cenários à nossa medida e desenhamos caminhos a que damos nome e onde fazemos por nos perder, na esperança de nos encontrarmos mais tarde, passadas que sejam as tormentas e já refeitos do que em nós foi dúvida e medo. No preto e no branco, cores da certeza, procuramos avenidas de luz, veredas seguras por onde navegar, rumos certos desenhados em cartas antigas.
Mas só perdidos, só rodeados do que é novo e medonho, só despojados das velhas tradições e da segurança do vivido, encontraremos finalmente a encruzilhada que nos levará para além de nós mesmos na única viagem que, sem retorno, nos entregará ao destino sonhado.