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O Meu Ídolo

por Cristina Torrão, em 29.03.13

Hoje sinto-me inspirada.
Ontem à noite assisti a uma entrevista de um dos meus maiores ídolos. Tinha saudades dele, pois não lhe punha a vista em cima há dois anos. Admiro-o pela forma como me cativa. Foi primeiro-ministro de Portugal durante alguns anos, mas, quando o seu mandato foi quebrado, infelizmente partiu. Mas agora voltou. Viva ele!
Ora, o meu herói tem o cabelo grisalho, quase branco e parecido com o do George Clooney, o nariz esticado como o do Pinóquio, um sorriso que espelha confiança da mesma forma que o de um monárquico português cujo nome não me recordo e fala de um jeito quase hipnótico que nem o Luther King. Senti-me preenchida quando o escutei a disparar em todas as direcções e a refutar as acusações que sobre ele lançaram nos últimos tempos. E mesmo assim, deu a cara. Mal abriu a boca, todas as partículas do meu ser vibraram.
Que homem!
Para além disso, tem um nome impactante, de estrela. Até nisso ele caiu em graça, porque quando o pronuncio recordo-me do grande filósofo e do craque de futebol, mas também do pincher da minha vizinha, que é uma fofura de animal.
É isso que almejo, ser como ele, ter a sua atitude, iludir tanto os outros que eu mesma acabo por acreditar. E é dessa forma que encaro os meus adversários assim que entro numa sala de um tribunal: por mais culpado que pareça o meu cliente, faço dele uma espécie de santo.
Por isso hoje me sinto assim. Pois sei que o D. Sebastião voltou.

 

Não sou a autora destas palavras. Mas gostaria de ter sido. Não porque o meu ídolo seja o tal que foi primeiro-ministro e que deu uma famosa entrevista à RTP, mas porque este foi um dos textos mais divertidos que li sobre o referido momento televisivo. A mulher que tanto suspira pelo dito cujo chama-se Rosalina e é advogada. Mas também não é ela a autora das palavras e, sim, o escritor Vasco Ricardo.

Este extrato pertence às Crónicas de um Portugal demasiado português, que o autor publica em parceria com o Destante Blog. Vale a pena ir lá dar uma olhadela!

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Sabotagem

por Cristina Torrão, em 11.07.12

Cavaco Silva recebeu, hoje, numa cerimónia na Presidência da República, uma cadeira personalizada concebida pelo designer Paulo Lobo, austera e de trabalho, conforme pediu o presidente.
Como manobra de markting para a fábrica de cadeiras parece-me uma publicidade bem concebida, já quanto à cadeira não sei se não preferia ver o Sr. Silva sentado numa semelhante a uma outra, de que em tempos, um salazarento "Botas" caiu. Também era austera e de trabalho.

 

Por acaso, vi o apontamento ontem, no Telejornal. Teve a sua piada, o sonho do Kaos quase se realizou. O Sr. Silva, num gesto cavalheiresco, permitiu que fosse a D. Maria a experimentar a cadeira. A senhora lá se sentou e sorriu aos fotógrafos. O pior foi quando tentou recostar-se, a coisa desequilibrou-se, ia caindo. Pelos vistos, a geringonça tem de ser aperfeiçoada. Ou teria sido sabotagem, um atentado ao nosso Presidente? Não fosse a D. Maria e o Sr. Silva tinha caído na esparrela, quiçá, partido a espinha. O que vale é que, por detrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher, que lhe salva os costados.

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Borgianas aspirações.

por manuel gouveia, em 08.06.12

António Borges, que afirmou: "diminuir salários não é uma política é uma urgência", vem agora considerar que um secretário de estado não pode sobreviver condignamente com 3.500€. "Estamos a falar dos melhores do país não é?" Justifica-se.

 

Este ministro sombra do governo de Passos Coelho/Relvas, que mantém as suas funções privadas, como pertencer ao conselho de administração da  Jerónimo Martins, defende para o país o modelo das roças de S. Tomé do saudoso tempo colonial.

 

Defende ainda um regime democrático análogo ao de Singapura, onde existe uma elite próxima ao rei, vivendo faustosamente, e depois o resto do povo sem qualquer protecção social, com ordenados de miséria...

 

Alguém devia de informar este senhor, que o país não lhe pertence e que os portugueses ainda podem correr com ele daqui para fora.

 

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O banquete alemão

por manuel gouveia, em 09.02.12

Com o ar de quem já está preocupado em limpar a europa dos seus destroços, qualquer funcionário público alemão se acha no direito de criticar Portugal. A novidade é que o senhor Schulz está preocupado com o "perigo social para as pessoas".

 

Curioso, primeiro condenam-nos à pobreza, ao trabalho precário, sem direitos nem garantias e depois preocupam-se com o nosso bem estar social...

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Lixo fora

por manuel gouveia, em 09.07.11

Depois da Ana ter cortado o seu contrato com a Moody's, também eu cortei com o IRS. Não aceito junk mail...

 

Se o Estado é lixo recuso-me a pagar, tragam o livro de reclamações.

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Lixo na Moody's

por manuel gouveia, em 07.07.11

O Banco Central Europeu (BCE) está indignado com o comportamento da Moody's em relação a Portugal e decidiu ignorar as recomendações da agência.

 

Esta desautorização da Moody's, por uma instituição europeia, foi uma decisão corajosa e que lembra a certos senhores que a política (que está para além dos partidos e governos) deverá sempre sobrepôr-se aos mercados. Chama-se a isto democracia.

 

Lixo na Moody's.

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Uma dúvida existencial

por manuel gouveia, em 07.07.11

Agora que a Moody's cortou os ratings aos principais bancos portugueses, os ordenados destes gestores também vão sofrer um corte?

 

Ou isso é só para os contribuintes? Eles são considerados lixo e nós pagamos, como se eles valessem ouro!

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Cambada de filhos da p...

por manuel gouveia, em 06.07.11

Portugal precisa de cortar salários entre 5% e 10%. É o que consta numa análise do Credit Suisse publicada no site do «Financial Times».

Parece meio idiota que depois da europa ter injectado milhões em Portugal venha agora fazer uma festa com a banca rota do país...

 

Para mais esta instituição do mundo financeiro, Portugal devia destribir miséria sobre os seus cidadãos... como se dessa forma não fosse mesmo para o charco.

 

Se o rendimento das famílias subir X% o IRS sobe na mesma proporção, se as empresas tiverem mais facturação o IRC pouco sobe, ou seja o Estado precisa do IRS para gerar as suas receitas. Mexer no rendimento das famílias é mexer nas receitas do Estado.

 

Porpôr a redução de salários é retirar dinheiro da economia e acentuar a recessão.

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O lixo que somos

por manuel gouveia, em 06.07.11

A infalível Moody's acaba de nos cotar como lixo. Na véspera de um ambicioso programa de privatizações, esta desclassificação serve os interesses de quem pretende especular e prejudica os de Portugal.

 

Quando é que a Europa vai abrir os olhos?

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Sobrevivência improvável.

por manuel gouveia, em 14.06.11

Roubini Portugal a sair do euro dentro de alguns anos.

 

Acredito que Portugal vai sobreviver a toda esta crise, mas já tenho dúvidas que consigamos sobreviver a tanto profeta da desgraça...

 

Quer aparecer em destaque nos media portugueses? Anuncie uma desgraça.

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