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Vou correr um risco, mas não resisto: Fernanda Câncio como nunca ninguém a viu. Mas não é só por isso que vale a pena ler...
Não admira que Pedro Passos Coelho continue a mentir desavergonhadamente a cada intervenção pública, a cada entrevista, em cada flash. Mentiroso é mesmo a principal característica que os portugueses lhe atribuem, como se ficou a saber numa sondagem recentemente divulgada. Não impressiona por isso que faça da mentira uma forma de vida. Ou uma forma de caçar votos...
O que impressiona é que na era do Google, do Twitter, do Facebook, ou do Instagram, com tudo o que é informação disponível ao segundo, com a possibilidade de tudo se confirmar ou desmentir à distância de um click, Pedro Passos Coelho continue impunemente a mentir, dia após dia, sem que um único entrevistador, um único repórter, o confronte de imediato com a mentira. Sem que ninguém lhe interrompa o chorrilho de aldrabices com um simples "olhe que não... olhe que não"...
A última entrevista à SIC é simplesmente exemplar. O Jornal de Negócios até fez isso, até utilizou esses recursos. Mas não fez a entrevista...
Este livro é uma viagem aos bastidores do jornalismo português, do seu profissionalismo ao lado insólito e inusitado com que a realidade soube preencher as suas páginas
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Os jornalistas portugueses demonstraram carater e coragem física e, dando uso ao proverbial desenrascanço português, conseguiram reportagens memoráveis. Como Urbano Carrasco na erupção do vulcão dos Capelinhos ou a foto que Eduardo Gageiro tirou ao embarque dos reféns Israelitas, guiados pelos raptores palestinianos, no helicóptero que os aguardava na aldeia olímpica de Munique. O próprio Urbano Carrasco ousaria, em pleno tribunal militar, sair em defesa do general Vassalo e Silva, último chefe militar da Índia portuguesa, que Salazar pretendia ver severamente castigado por não ter resistido, até à morte, ao exército “invasor” da União Indiana.
Retirado da minha recensão no Acrítico, leituras dispersas.
Era ao ensino básico que deveria regressar a jornalista (não fixei o nome) que, no Telejornal de ontem, numa peça sobre os preços dos combustíveis, dizia coisas como “um euro e seiscentos e sessenta e quatro cêntimos” (para um preço de 1,664 euros), ou “um euro e quatrocentos e quarenta e seis cêntimos” (para 1,446 euros). Eu gostaria de lhe explicar que 664 cêntimos são 6,64 euros e 446 cêntimos correspondem a 4,46 euros. Mas será que ela ia entender?
De acordo com os princípios da polivalência e da flexibilidade porque não dar, aos jornalistas da SIC, a hipótese de, entre uma ou outra pergunta, procederem à entrega de notificações?
Segundo um jornalista da RTP, enquanto entrevistava o Presidente do BCP, 21 mais 39 dá 50.
O Público está a fazer um trabalho curioso. Durante um ano, o jornal está a acompanhar cinco famílias de diferentes pontos do país: Porto, Coimbra, Cascais, Beja e Faro. Em comum, apenas um ponto. Não é um ponto insignificante, é A Crise.
Um ano na crise retrata em jeito de diário o percurso de sobrevivência destes homens e mulheres a quem sobra Coragem na mesma proporção em que lhes falta o dinheiro que lhes permitiria viver com dignidade. Cinco lições de vida, com muitos exemplos, estratégias e truques que podem ajudar outras famílias a ultrapassar este quadro negro.
E quem sabe, até pode aparecer alguém que os possa ajudar.
Ainda não percebi bem esta história. Certo é que, em matéria de crónicas, o FCP, tal como na Liga, vai ficar nitidamente destacado. Mas, cá para mim, o jornal "A Bola" tem mais a perder com o fim das crónicas dos dois adeptos do Benfica e do Sporting do que com a má época do glorioso (que não tem permitido primeiras páginas mais animadas).
A propósito (e apesar da má qualidade da imagem...):
"Irreflectidamente" e por estar a ser alvo de "violência psicológica insuportável"
O homem estaria a falar de quê, de ter cola nos dedos da mão ? !