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Elegendo mais deputados, os partidos independentistas da Catalunha não obtiveram mais votos, trazendo à evidência uma possibilidade que por cá se tem posto.

Mau grado as paralelas que a História tantas vezes traçou entre Portugal e a Catalunha isso não tem importância nenhuma. Importante - seja para lado for - é que ainda não foi desta que a questão da independência foi resolvida. Por muito que os independentistas - o Juntos pelo Sim, de Artur Mas e da Candidatura de Unidade Popular (CUP) - possam dizer que é um resultado que lhes permita avançar para a independência de forma unilateral, a verdade é que, na maior participação eleitoral dos últimos anos, que mobilizou o voto de perto de 80% dos catalães, a maioria dos votos expressos – 51,94% - foi para partidos que não defendem esse caminho.

Há precisamente uma semana, num programa de uma rádio, onde falava de coisas à volta do futebol, para exemplificar a ligação entre futebol e política, referi o Barça como bandeira do nacionalismo catalão, para perspectivar o paradoxo dessa ligação nas eleições de ontem. Ao anunciar que não aceitaria a inscrição de clubes estrangeiros, a posição da Federação Espanhola de Futebol estava a deixar claro que, numa Catalunha independente, o Barcelona ficaria impedido de competir na Liga espanhola,  e assim imediatamente ameaçado no seu estatuto de uma das maiores potências do futebol mundial e, consequentemente, morto como bandeira da nacionalidade.

Não sei se alguém dedicará algum tempo a investigar a influência deste paradoxo nos resultados eleitorais de ontem. O meu palpite é que, tendo que escolher entre a coisa e o seu símbolo, os catalães  preferem o símbolo.

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No fim bate tudo certo!

por Eduardo Louro, em 27.05.15

 

Nada de novo. Tudo como dantes: quartel general em Abrantes... A Inspecção Geral de Finanças, inspecciona .... as Finanças. E, claro... no pasa nada!

A famosa lista VIP de Paulo Núncio não tem nada de mal e já está tudo arrumado. Porque afinal é como a pescada... Antes de o ser, já o era. Já existia, mesmo antes de ser criada... Não digam que não é notável.

É assim que, por cá e com esta gente, as coisas se passam. A ministra da Administração Interna também deu trinta dias para o inquérito da IGAI à actuação do polícia em Guimarães, e da polícia no Marquês de Pombal, nos festejos do Benfica...

É com esta independência, e com esta transparência toda, que as coisas se resolvem. A malta das Finanças investiga a malta das Finanças. A malta da Polícia investiga a malta Polícia... E por aí fora... No fim bate tudo certo!

 

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Vão em paz e o Jardim os acompanhe [7]

por Daniel João Santos, em 13.01.12

Afirmou o dirigente e ex-deputado social-democrata Gabriel Drumond que ou Lisboa toma juízo ou a Madeira deve ser independente.

 

Conforme diz o titulo deste texto, vão em paz e o Jardim os acompanhe. No entanto, não se esqueçam que podem levar a divida. Até gostava de  ver com que dinheiro a pagariam. Ou estará Alberto Jardim convencido que o Continente fará como na privatização das empresas publicas onde as vende e fica com a divida?

 

 

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Não se esqueça de levar a divida

por Daniel João Santos, em 26.11.11

Se os madeirenses em referendo decidirem a independência da ilha, não tenho nada contra. Não se esqueça o senhor Miguel Sousa, vice-presidente do PSD e da Assembleia Legislativa na Madeira, que a divida vai com a Madeira.

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Vão em paz e o Jardim os acompanhe

por Daniel João Santos, em 20.08.11

Não se percebe porque é que alguém que passa a vida acenar com independência da Madeira, diga-se que já vai tardando, vem agora dizer que será o continente a ajudar o arquipélago?

 

Se estamos apertados, todo o país faz sacrifícios, Alberto João Jardim gasta em grande. Se não tem dinheiro, deixe de investir milhões num jornal gratuito e propagandista. Se não tem dinheiro, devolva o salário que acumula com as pensões.

 

Defendo a independência da Madeira, evidentemente depois de as contas feitas e ver quem deve a quem.

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