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Não sei o que faça

por Daniel João Santos, em 09.12.15

Depois de ouvir as ultimas declarações de Donald Trump estou indeciso: instalo a aplicação Trump Trump que bloqueia todas as notícias que se refiram a Donald Trump ou anoto tudo o que ele diz como sendo o exemplo da América mais retrograda e racista.

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Está na hora de inovar

por Daniel João Santos, em 04.11.15

Nas ultimas eleições surgiram novos partido e coligações que tentaram o seu lugar ao Sol. Existe, não tenho duvidas que será só isso, o fenómeno PAN. Muita gente disse que ia votar no partido dos animais porque estava cansada dos habituais. Outros pequenos partidos tentaram fazer algo que os levasse ao patamar máximo da democracia: a Assembleia da Republica. O problema é não surgirem verdadeiras alternativas, inovadoras, que sejam uma pedrada no charco. Mesmo que o boicote da comunicação social e afins, se surgisse algo diferente, tenho a certeza que iria passar. O grande erro dos pequenos partidos é o facto de tentarem fazer aquilo que os grandes fazem, imitam, mas como não têm os mesmos meios, a coisa normalmente não sai nada bem. Será, portanto, necessário apostar na inovação, na diferença, no dinamismo próprio de quem quer fazer algo mais e ainda não foi contagiado pelo poder. Chega de imitar quem tem vindo a governar este país nos últimos 40 anos. Se um grande partido chateia, um imitador barato e pequeno, armado em carapau de corrida, chateia muito mais.

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Elegendo mais deputados, os partidos independentistas da Catalunha não obtiveram mais votos, trazendo à evidência uma possibilidade que por cá se tem posto.

Mau grado as paralelas que a História tantas vezes traçou entre Portugal e a Catalunha isso não tem importância nenhuma. Importante - seja para lado for - é que ainda não foi desta que a questão da independência foi resolvida. Por muito que os independentistas - o Juntos pelo Sim, de Artur Mas e da Candidatura de Unidade Popular (CUP) - possam dizer que é um resultado que lhes permita avançar para a independência de forma unilateral, a verdade é que, na maior participação eleitoral dos últimos anos, que mobilizou o voto de perto de 80% dos catalães, a maioria dos votos expressos – 51,94% - foi para partidos que não defendem esse caminho.

Há precisamente uma semana, num programa de uma rádio, onde falava de coisas à volta do futebol, para exemplificar a ligação entre futebol e política, referi o Barça como bandeira do nacionalismo catalão, para perspectivar o paradoxo dessa ligação nas eleições de ontem. Ao anunciar que não aceitaria a inscrição de clubes estrangeiros, a posição da Federação Espanhola de Futebol estava a deixar claro que, numa Catalunha independente, o Barcelona ficaria impedido de competir na Liga espanhola,  e assim imediatamente ameaçado no seu estatuto de uma das maiores potências do futebol mundial e, consequentemente, morto como bandeira da nacionalidade.

Não sei se alguém dedicará algum tempo a investigar a influência deste paradoxo nos resultados eleitorais de ontem. O meu palpite é que, tendo que escolher entre a coisa e o seu símbolo, os catalães  preferem o símbolo.

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Tiro de partida

por Zélia Parreira, em 01.05.15

Estes sucessivos tiros nos pés são propositados? É que não percebo a estratégia, o resultado não está assim tão garantido...

António Costa envia SMS polémico a diretor-adjunto do jornal Expresso

 

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"Ruído visual" pós-eleitoral...

por Nuno Raimundo, em 04.10.13

Algo que me causa alguma irritação findas as épocas eleitorais, é a enorme quantidade de publicidade eleitoral que fica quase ad eternum à espera de ser retirada.

 Alguns candidatos não as retiram porque perderam as eleições, e não têm verba para o assim  fazer, outros porque apesar de terem perdido, querem manter a sua "presença" na paisagem urbana quase como uma "pedra no sapato" de quem foi eleito e outros mesmo porque como perderam, estão-se "borrifando" para o resto...; Os outros porque venceram, e ao perpétuar a publicidade à sua "imagem", pensam que assim legitimam ainda mais a sua eleição e vincam a sua presença no panorama político... Há de tudo!

O problema, é mesmo o "ruído visual" e a poluição que ficam nas nossas  ruas, pois as escolhas dos eleitores foram feitas e felizmente (ou o inverso), teremos de conviver com elas, pois a Democracia a tal obriga...

 

 Por isso fazia aqui o pedido às candidaturas que foram sufragadas nestas eleições, para que retirássem as suas publicidades eleitorais, pois se a breve trecho, num horizonte muito curto, teremos novo período eleitoral (eleições governamentais), pelo menos até lá, não teríamos de conviver com cartazes, painéis, autocolantes e afins, que nos lembrassem a triste política que por cá se faz...

Agradecia eu e todos aqueles que gostam de contemplar a paisagem sem nada mais do que aquilo que faz parte integrante dela e com toda a sua naturalidade própria...

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Aviso à "partidocracia"...

por Nuno Raimundo, em 02.10.13

Que os partidos políticos portugueses fixem bem este número: 54,6%.

Sim, este foi o número total dos eleitores que se recusaram a votar no atual panorama político nacional.

Não será apenas caso de reflexão mas sim, de meditação profunda. Penso aliás que desde o 25 de Abril de 1974, data em que reconquistámos o "Direito ao Voto", nunca tão elevado tinha sido este número; o que significa que o descontentamento generalizado do Povo pelos atores políticos que temos está em sintonia com a crise que nos afeta.

Por isso, ou os partidos se renovam efetivamente, ou passam a trabalhar em prol dos cidadãos (eleitores!), ou a curto trecho, o que agora apenas se vislumbra como pequenas candidaturas espontâneas, será a longo prazo o futuro da democracia portuguesa.

Chegou o momento dos partidos escolherem o seu caminho, senão qualquer dia, apenas os seus militantes votam, e mesmo assim, quanto a esses mantenho sérias dúvidas que assim o continuem a fazer...

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A grande vitória foi ...

por João António, em 30.09.13

Partidos que exaltam com vitórias fictícias e partidos que olham para os números e dizem que perderam ... são os mesmos que não querem olhar para os 47,4 %  da abstenção  ! Estes números é que deviam ser olhados e escalpelizados até ao ínfimo pormenor.

Este alheamento do povo nas eleições é um alerta para as esquerdas e direitas tristes !

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A noite televisiva

por Ana Lima, em 30.09.13

A importância de um acto eleitoral em que se elegem os que são responsáveis pela gestão dos órgãos da democracia que mais próximos estão dos cidadãos...

As previsões que indicavam que grandes alterações aconteceriam...

Dúvidas que se adensavam em relação a muitos concelhos...

A curiosidade das reacções de comentadores convidados pelas televisões...

Pois, pois...

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Para o fundo e mais além

por Daniel João Santos, em 22.09.13

Pois é, Cristina, mas a dona Merkel lá venceu e por maioria. Na realidade os portugueses não queria que a chanceler perdesse. Sim, os portugueses, pelo menos uma maioria, queriam que a senhor Merkel fosse apanhar morangos para muito longe (como se diz na minha terra).

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Os mesmos de sempre

por Daniel João Santos, em 28.04.13

Portugal está entregue a um conjunto de pessoas que representam o mesmo de sempre. Se o PSD é liderado por gente com uma agenda claramente de destruição de tudo o que diga respeito a solidariedade com o próximo, o PS apresenta, mais uma vez uma alternativa vazia. Vivemos há 39 anos debaixo do mesmo bloco central, dois partidos políticos dominadores e uma muleta, que nos colocaram no buraco que estamos hoje. Será, não tenho duvida, necessário lutar para que se dêem espaço a alternativas fora do espaço dos cinco que estão dentro do Parlamento. Para isso, defendo eu, será necessário uma verdadeira reforma que altere o sistema e que permite que sejam eleitos verdadeiros representantes dos cidadãos. Este sistema, dos mesmos para os mesmos, está esgotado e só não vê isso que lá está, no Parlamento - incluído o Bloco que antes de ser Bloco se queixava e agora faz igual -, mantendo tudo sempre igual e servindo os clientes de sempre.

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