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Não. A questão aberta pelo Tiago em termos no mínimo desprezivos para com quem trabalha e recebe o só por sarcasmo chamado "mínimo caridoso" não pode ficar por aqui. Não vale insultar com argumentos pífios e depois fazer queixinhas quanto à terminologia com que se riposta. Que é que o Luxemburgo, que é um pequeno umbigo aristocrático repleto de portugueses, e onde se vive bem, possui que nós não possamos ter de igual modo e desde há décadas? Na verdade, o argumentário do Tiago, e até o do nosso António de Almeida, deveria ser completamente invertido: é caridade do contribuinte português sustentar uma classe política de gestores públicos nabos, improdutiva, incapaz de resultados e até fraudulenta por sistema. Disso padece o País. Disso sofremos por inteiro. Tiago e António de Almeida, que insistem em flagelar o Cristo errado, poderiam atirar-se a matar ao Cristo certo! É vê-los a ter tal coragem. Não. Sempre prontos a enforcar o Judas errado. O trabalhador. O Judas certo é esse empresariado esclavagista desde o ciclo da Pimenta, desde o do Ouro do Brasil, desde o do Cacau Africano, em pleno século vinte. Cinco séculos a dar tiros nos pés ou não fosse algum empresariado português asno exímio em garimpar milimetricamente o suor dos restantes portugueses que se lhes submetem ou deles decide depender em vez de emigrar.